Papão aguarda reforços para nova temporada

A promessa é do presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro: “Daqui para sexta-feira (25) nós vamos ter ‘n’ assuntos que só vão engrandecer o Paysandu para serem divulgados e deixar todo mundo de alma lavada, que é sobre esse novo grupo que estamos formando, essas novas parcerias que estão surgindo: é isso que vai engrandecer o nosso futebol”, diz ele em tom de desabafo.

O cartola afirmou ainda que pagou um “preço caro” ao trazer “esse pessoal” (reforços) para o Paysandu”, mas considera que já pagou “o que tinha para pagar”. “A gente errou quando trouxe eles pra cá? Erramos, mas já pagamos nosso ônus. Não vamos mais dar ouvidos para esse tipo de coisa, porque agora vamos ter notícias maravilhosas para dar sobre o Paysandu”, promete, querendo espantar de vez a “zica” que acometeu o Papão nos últimos meses.

A decepção do dirigente é com o empresário Genivaldo Santos, do qual não quer nem ouvir o nome, bem de seu cliente, o ex-técnico do time Nasareno Silva. Ao BOLA, Genivaldo Santos rebate alegação feita por Pinheiro de que seria “mentiroso”.

NA BRONCA

Ele afirmou que houve jogadores que não se esforçaram no clássico com o Remo, que venceu o jogo com facilidade por 3 a 1, e que o clube alviceleste pagava muito pouco cada reforço – apenas R$ 2 mil por mês, sem dar garantias de futuro.

Luiz Omar Pinheiro revida: “Você como jornalista, analise se no momento em que estamos vivendo no Paysandu, montando uma nova estrutura administrativa, uma nova equipe de futebol, vale a pena dar espaço para esse tipo de coisa?”, questionou, deixando claro o seu descontentamento.

Já o procurador Genivaldo Santos reafirmou suas declarações de domingo, complementando que o ex-presidente Artur Tourinho é testemunha de que já ajudou o clube, inclusive enfatizando que já trouxe em outra época treinadores que, de acordo com ele, corresponderam às expectativas do Paysandu. “O (Artur) Tourinho está aí de testemunha, eu já mandei dois treinadores vitoriosos pro Paysandu, que são o Vagner Benazzi e o Paulo Campos. Eu já ajudei o Paysandu, e muito”, conclui indignado.

(Diário do Pará)