Rafael e Mendes ouvem as dicas de Cosme

A ausência de jogadores por problemas de contusões em um Re-Pa, como o que vai acontecer amanhã, às 16h, no Estádio Olímpico do Pará, sempre é um fator prejudicial. O duelo entre os dois grandes de Belém é uma vitrine do futebol paraense, mesmo que este bambeie nas divisões longe da elite. E como diz nove em cada dez jogadores, ‘em clássico ninguém que ficar de fora!’.
No Paysandu, três atletas vivem o drama de não poderem participar do embate. Com problemas renais, Sandro Goiano, que já foi capitão bicolor, divide o espaço do Departamento Médico do clube com mais dois atletas, o argentino Martín Cortés, que se recupera de uma fibrose e o zagueiro Diguinho, com edema ósseo. Para quem já passou pela mesma situação, como o lateral-direito Sidny, que também ficou de fora do Re-Pa do primeiro turno por conta de contusão, e chegou a ter colocada em xeque a veracidade do que sentia, ficou o aprendizado.
“Contusão acontece com todos os jogadores e comigo não foi diferente. Sempre que me machuco procuro me recuperar o mais rápido possível e treinar os três períodos. Graças a Deus que hoje estou 100%. Já venho em uma sequência de jogos sem sentir nada. Então, estou bem recuperado. Agora é trabalhar”, garante.
Outro ex-contundido que sofreu com uma inflamação no púbis, mas que está muito bem para o jogo de amanhã é o atacante Rafael Oliveira, que avisa: o jejum de gols desse segundo turno, quando só marcou um único tento até aqui, tem hora para acabar. “Estou com fome de gol. No primeiro turno foram muitos e agora no segundo foi apenas um. Acredito que eles vão voltar a aparecer na hora certa”, afirma.

Diário do Pará