Artilheiro do Campeonato Paraense ao lado de Leandro Cearense, do Cametá, com 17 gols, o bicolor Rafael Oliveira se notabilizou por ser também o goleador do Brasil no primeiro semestre. Mas, nesse segundo turno, ele conseguiu deixar sua marca em apenas uma oportunidade, na vitória sobre a Tuna Luso. No primeiro, antes de enfrentar o Remo, ele já tinha marcado seis gols.
Voltar a balançar as redes significa, também, retomar o posto de goleador nacional. Leandro Damião, atacante do Internacional-RS, marcou pela Copa Libertadores na quinta-feira e empatou com o paraense com 18 gols na temporada - Rafael fez um na Copa do Brasil.
Rafael caiu de rendimento assim como toda a equipe. Amanhã, no Re x Pa, ele tem a chance de voltar a marcar e em grande estilo. O Paysandu tem que vencer para não ficar com reduzidas chances de se classificar para as semifinais.
'Sabemos das dificuldades, mas temos obrigação de vencer. Treinamos muito forte em busca desse objetivo, de qualquer forma. Quero jogar bem, batalhar e fazer o máximo. Tenho que aproveitar as oportunidades quando elas aparecerem. Estou em campo para ajudar e isso quer dizer gols. Acredito que vou fazer uma boa apresentação junto com meus companheiros', comentou o jogador.
O atacante contesta as afirmações de que o elenco se acomodou depois de conquistar o primeiro turno e garantir a vaga na decisão do campeonato. Ele não soube explicar a razão da queda de rendimento, mas deu uma dica ao comentar sobre a queda do poderio ofensivo do time.
'Não sei qual é a explicação. Sei apenas que a resposta tem que ser dada dentro de campo. Tivemos até boas atuações, mas acho que estão faltando gols', disse.
'A meu ver, o time não se acomodou, as coisas é que não vêm dado certo. O fato de não estarmos bem no segundo turno não quer dizer que nos acomodamos', completou Rafael.
Não só ele como todos dentro da Curuzu sabem que um insucesso amanhã pode acarretar a desclassificação do returno e, com isso, dois jogos para cumprir tabela e mais de 35 dias apenas treinando, sem compromissos oficiais, até a decisão da competição.
'Conversando com meu pai, comentei que mais de um mês apenas treinando é muito', justifica. 'Por isso, temos que dar o máximo para vencer não só o Remo como os dois jogos que vêm em seguida. Estou com fome de gol. No primeiro turno, foram muitos e, agora no segundo, foi apenas um. Acredito que eles vão voltar a aparecer na hora certa.'
Amazônia Jornal
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