Sob o olhar atento de milhares de corações apaixonados por Remo e Paysandu, eles proverão o sustento de suas famílias com um objetivo nobre – dar alegria ao público presente.
Para isso, a labuta desses operários da bola na preparação ao clássico foi admirável. Treinos em condições climáticas extremas. Ou muito sol, ou muita chuva. Gramados que já valeriam um adicional de insalubridade, sem falar na pressão com as cobranças do torcedor e da crônica esportiva, para que façam um belo espetáculo.
Ah, e que ninguém esqueça que eles não são concursados! Sem estabilidade empregatícia, precisam mostrar produtividade. Hoje então...
Por isso, entre os operários do Paysandu, a ordem é atingir a excelência e eliminar as falhas dos últimos jogos, marcados por acidentes de trabalho – as derrotas para Independente e Cametá. Para atingir a qualidade na gestão, só interessa a vitória, o único resultado aceitável para que a firma não quebre antes da semifinal e tenha que enxugar a folha de pagamento.
No Remo, a empresa vai de vento em popa, afinal, a produtividade está em franca ascensão. Depois de um começo de returno em que a ‘concorrência’ do São Raimundo, quase bota tudo a perder, a equipe se uniu para atingir as metas e já conseguiu êxito em três partidas consecutivas. Além disso, no último clássico Rei da Amazônia, em 13 de fevereiro passado, foram os azulinos que triunfaram, com um placar de 3 a 1, pelo primeiro turno.
É chegada a hora de essas equipes batalhadoras suarem a camisa nesse novo encontro e honrarem o dia dedicado aos que ganham a vida de forma honesta. E é bom que convençam, porque as torcidas já ensaiam piquetes, caso percebam que o bom futebol está em greve. Então, ao trabalho e que vença o melhor!
Diário do Pará
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