A reapresentação do elenco do Paysandu, após a derrota de sábado para o time do Cametá, aconteceu ontem pela manhã na Curuzu. Porém, o pouco público que compareceu para ver o retorno dos jogadores teve que esperar mais do que de costume. A turma só apareceu no gramado depois das 10h. É que antes teve o tradicional ‘puxão de orelhas’ comum após os resultados negativos e coube ao presidente Luiz Omar Pinheiro tomar parte no ‘sermão’.
Luiz Omar, em entrevista ao Bola, comentou o teor da conversa com o grupo. “Mostramos nossa preocupação com essa derrota que tinha tudo para ser uma grande vitória. Complicamos nossa vida que nem no primeiro turno. Vamos acabar indo à semifinal em desvantagem, pois já não depende só da gente ter essa vantagem”, analisava.
Na opinião do cartola, o mal do grupo é achar que pode vencer na hora em que quiser. “Esse tem sido o mal do nosso time atualmente. Conversamos com os jogadores sobre isso: dá pra matar? Meu amigo, mate logo!”, ensinava. Pinheiro fez questão de ressaltar o valor da folha de pagamento dos atletas do Papão, 270 mil reais, pontuando não ser admissível perder como na última partida. “Não pode isso em um plantel do nível do Paysandu, um dos melhores do campeonato”, reclamava o dirigente.
COPA PAN-AMAZÔNICA
Sobre a possibilidade da criação de uma Copa Pan-Amazônica, Pinheiro foi realista. “As coisas que surgem assim, do nada... Isso só surgiu quando a gente soube da Copa do Nordeste e demonstramos interesse em participar, aí falaram em Copa Pan-Americana, mas que dependia do apoio do Governo. Eu acho muito difícil esse campeonato acontecer”, observa.
Contudo, o dirigente trouxe outra informação. “Eu estou indo ao Rio de Janeiro e São Paulo, vou tentar marcar uma reunião com o (presidente do Clube dos 13) Fábio Koff, que eu ouvi falar que está querendo organizar a liga dos clubes brasileiros e está até interessado em aumentar o número dos clubes, de 20 para 40. Então de concreto é isso, saber se isso procede, juntar com o presidente do Remo. Aí eu acredito em Copa Norte, porque o Clube dos 13 organiza muito bem a Série A”, considera.
(Diário do Pará)
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