Com a chegada do novo técnico do Paysandu, Sérgio Cosme, e de seu auxiliar Mauricio Matos, que ficaram de ser apresentados na tarde de hoje, na Curuzu, haverá uma mudança na comissão técnica, mas com a preservação de alguns nomes, como o fisioterapeuta Júnior Furtado, o fisiologista José Carlos Amaral, o preparador de goleiros Edson Cimento e os auxiliares Edmilson Prado e Lecheva, este último que pode ser efetivado como assessor da presidência.
O fisioterapeuta Júnior Furtado conta que em uma década de trabalho na área esportiva está mais do que acostumado com as trocas no comando técnico. A única preocupação de Furtado é com o tempo cada vez menor para a preparação do plantel. “Nesses dez anos, já passei por isso umas 25 vezes. Mas essa é diferente, porque é em início de campeonato, não no meio. A gente espera é correr contra o tempo para fazer logo um planejamento”, analisa.
Furtado recorda que nas duas últimas temporadas o início dos trabalhos foi na mesma época que agora e torce para que as contratações de jogadores sejam feitas ainda esse mês. “Vamos começar quase no mesmo período, mas só temos jogadores regionais. Então, é preciso correr com isso. Para esse ano, começamos em dezembro de 2009, com o time regional, quando o treinador era o Nasareno Silva, e em janeiro chegaram os jogadores de fora. Esse planejamento precisa ser traçado o quanto antes para evitarmos problemas, como lesões”, avalia.
Pompeu: ”Pretendo conversar olho no olho”
Enquanto Júnior Furtado se preocupa com o andamento do planejamento, o preparador físico Antonio Pompeu avisa que antes de tudo terá uma conversa olho no olho com o novo técnico bicolor, Sérgio Cosme, por considerar que o cargo que exerce é de confiança e precisam colocar os ‘pingos nos is’.
“Dentro do futebol, ele (Cosme) é muito conhecido. Eu não o conheço pessoalmente, mas, pelo currículo, vejo que é um vencedor. Disseram que ele gosta de trabalhar, então, a gente vai se dar bem. O preparador físico é um cargo de confiança do técnico, sei que no futebol tem muita ‘trairagem’, é até uma palavra forte, essa que estou usando, mas quero que ele saiba que sou muito amigo do Charles Guerreiro e pretendo conversar com ele olho no olho. Vou deixar claro que ele pode contar comigo”, manifesta.
Pompeu comenta sobre esse período de transição, quando terá que se adaptar ao estilo do novo treinador, visto que sempre deixou claro que é fiel ao ex-técnico bicolor, Guerreiro. “As estratégias mudam, mas o objetivo é um só, a vitória. Sou funcionário do Paysandu, pode ser o Pedro, o João, estou aqui para ajudar”, avisa.
Diário do Pará
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