Ney sabe por experiência própria que jogar sob chuva complica para todos, principalmente para os goleiros. Essas dificuldades só fazem crescer de acordo com o aumento da intensidade da chuva. "Para a gente que é goleiro a dificuldade só faz aumentar, qualquer chute fica mais perigoso e a bola está sempre viva. Por isso a gente trabalha até sob chuva forte. A atenção tem que ser constante e se aquecendo sempre, o que com chuva é sempre mais complicado."
O goleiro lamentou que o trabalho de ontem à tarde tenha sido alterado de tal forma. Mas lembrou que no período anterior uma prévia do coletivo foi realizado e que hoje de manhã o apronto deve ser realizado. "De alguma maneira atrapalha porque estava todo mundo pronto para treinar esse minicoletivo. Mas de manhã houve um trabalho bem forte. Nós goleiros não paramos e fomos para o gramado. Temos que nos preparar para jogar até debaixo de chuva."
O camisa um do Papão salientou que por mais que já tenha encarado muito tempo ruim Brasil afora, em nenhuma cidade chove mais do que na capital paraense. Ele não reclamou de jogar sob essa condição, apenas o prejuízo que as fortes chuvas trazem à população. "Joguei em três lugares em que chove bastante. Curitiba, Salvador e aqui, que supera a todos. Mesmo quando não é época, chove todo o dia. Agora chove o dia todo. A mim está até surpreendendo. Eu lamento porque em alguns locais a cidade alaga e algumas pessoas ficam prejudicadas."
Ney salientou que chuva ou campo ruim, nada será mais complicado em Tucuruí que o adversário. O goleiro lembrou da excelente estreia do Independente (5 a 0 sobre o Cametá, fora de casa) para chamar a atenção de todos dentro do elenco. "Chamou muito nossa atenção aquela goleada. Sabíamos já que o Independente é forte e deve ficar mais ainda com a estreia do Gian. Eles têm dois bons meias e atacantes bem rápidos. Temos conversado bastante para tomarmos esses cuidados."
Amazônia Jornal
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