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segunda-feira, 11 de abril de 2011

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Sobrou para todo mundo. Comissão técnica, jogadores, diretoria, enfim, nenhum setor do Paysandu foi poupado pelas críticas da torcida ao final da estreia do Papão no segundo turno do Campeonato Paraense 2011. O papão perdeu por 2 a 0 em casa, despertando a ira da torcida bicolor.

Nem parecia se tratar do time campeão do primeiro turno, há cerca de três semanas, mas o pavio do torcedor queimou justamente durante essas duas semanas de intervalo entre as rodadas do Parazão, quando o Paysandu teve a oportunidade de avançar na Copa do Brasil diante do Bahia, mas um desempenho abaixo do esperado culminou com mais uma eliminação na segunda fase do torneio nacional.

No lado do Independente, a incerteza. O jogo poderia determinar a demissão do treinador Sinomar Naves, mesmo após a boa campanha do time no primeiro turno, quando terminou a fase de pontos corridos em terceiro lugar e caiu nas semifinais com a derrota para o próprio Paysandu na Curuzu, após um empate em Tucuruí no jogo de ida. A partida de hoje seria trágica, ou teria sabor de vingança.

E essas diferentes motivações empurraram os dois times para o ataque desde o início da partida, presenciada por pouco mais de 1.600 pagantes. As melhores chances no início foram do Paysandu, em duas tentativas de Mendes. Na primeira, quase um golaço de calcanhar por cobertura aos 6 minutos, e a segunda em uma cobraça de falta ensaiada, defendida pelo goleiro Dida aos 14.

Entre esses lances o Galo Elétrico chegava ao gol bicolor aproveitando espaços na zaga, mas sem levar muito perigo ao gol de Fávaro. E a primeira grande chance do Galo acabou no fundo das redes. Aos 18 minutos, Gian cobrou falta pelo lado direito do ataque e encontrou o zagueiro Adson, livre de marcação, se antecipando ao goleiro bicolor e cabeceando para o gol. 1 a 0 Galo.

O gol acordou o Paysandu, que passou a criar boas chances e pressionar a meta do goleiro Dida, mas com dificuldades na finalização. Aos 22 o lateral Brayan lançou o estreante Elvis dentro da área, mas o chute saiu ao lado do gol. Aos 24 o artilheiro Rafael Oliveira avançou livre de marcação, invadiu a área e chutou cruzado de esquerda, mas também errou o alvo.

Reduzindo o ritmo, o Independente deu espaço para o Paysandu, e aos 32 Sidny criou mais uma boa chance, passando pelo zagueiro e chutando para a boa defesa do goleiro Dida. No lance seguinte, um escanteio cobrado rapidamente pelo Galo parou nos pés do lateral Lima, que cruzou do lado esquerdo para mais uma cabeçada certeira de Adson, 2 a 0 Independente.

O segundo gol desestabilizou de vez o time do Paysandu, que ouvia aumentar o volume dos protestos vindos da arquibancada. O técnico Sérgio Cosme era o principal alvo das primeiras manifestações, que se extenderam também ao zagueiro Ari. Antes do final do primeiro tempo, o Galo ainda criou duas boas chances, a primeira em mais uma cabeçada de Adson, e outra com Joãozinho.

Vaias e protestos da torcida bicolor embalaram a saída dos jogadores para o intervalo, e sem os jogadores em campo, sobrou até para a diretoria. O protesto parece ter motivado a equipe, que voltou disposta a reverter o resultado negativo com a entrada de Heliton. O atacante tentou resolver a deficiência na criação de jogadas e deu mais velocidade ao ataque do Papão, mas ainda sem boas chances.

A primeira chance real veio no chute de Sidny, esbarrando na linda defesa do goleiro Dida. Satisfeito com o resultado, o Independente recuou e o Paysandu tentava crescer na partida, insistindo em cruzamentos para a área do Galo, que conseguiu resistir a pressão. Aos 30 minutos Cosme partiu para o tudo ou nada, colocando Zé Augusto, quarto atacante bicolor em campo.

Mesmo colocando pressão, o Paysandu ainda sofria com as dificuldades na criação de jogadas e dependia de jogadas individuais, como a de Heliton aos 36, que driblou dois zagueiros mas perdeu o gol. Pressionando, o Papão dava espaço para os contra-ataques, e aos 38 Joãozinho quase fez o terceiro em uma arrancada, mas chutou na rede pelo lado de fora.

Nos acréscimos, a pressão do Paysandu esbarrou na ótima atuação de Dida, que foi buscar no canto direito a cobrança de falta de Mendes aos 46, desviou para escanteio a bomba de Sidny aos 47 e mostrou reflexo apurado no chute de Andrey aos 48, que ainda rendeu um rebote para Rafael Oliveira mandar por cima do gol. Fim de jogo, e a eliminação do primeiro turno estava vingada.

Com o apito final, vieram mais protestos da torcida bicolor, e após as três demissões da última semana, vieram também as dúvidas sobre o futuro do treinador Sérgio Cosme no cargo e até sobre a permanência de alguns atletas no elenco.

DOL

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