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terça-feira, 12 de abril de 2011

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Torcedor anda cansado de ver jogador com idade elevada no time (Foto: Mário Quadros)
Quando o time vai mal das pernas, os problemas tendem a se acentuar. No Paysandu isso também é regra e as discussões em torno dos motivos para os desempenhos irregulares são muitas. Um dos problemas listados é a aposta em jogadores desconhecidos e alguns com o agravante da idade elevada, em torno de 37 anos, em detrimento de valores revelados no próprio clube. Enquanto a diretoria alviceleste investe nesses atletas, há quem reclame o pouco ou nenhum aproveitamento de jogadores mais novos, que, em sua maioria, saíram das divisões de base do próprio clube.
Na zaga, Tobias, 19 anos, irmão de Bernardo, ainda aguarda sua oportunidade, enquanto os que chegam de fora, como Cristiano Laranjeira e Nei Baiano, chegaram, jogaram, reprovaram e foram embora. No meio-campo, Andrey, 20 anos, ganhou sua primeira oportunidade no empate com o Castanhal e teve atuação elogiada. No jogo contra o Independente, voltou a ter chance, no decorrer do segundo tempo, e repetiu o desempenho. Mas ainda há quem cobre o aproveitamento de outra promessa do clube, o meia Djalma.
Para Diogo Corrêa, integrante da Banda Alma Celeste, torcida que anda às turras com o presidente Luiz Omar Pinheiro, o tema tem sido bastante discutido entre os torcedores. “No jogo da derrota para o Bahia, se olhava para o banco e parecia que não havia opções. Mas existe sim. Tem algo errado, não estão sabendo escalar esse time. Um jogador como o Djalma, sabe que nem adianta ele se esforçar no treino, porque não terá oportunidade. Não trazem jogador qualificado, porque não tem dinheiro, já que se contrata uns quinze para ficar só no come e dorme, parece um clube de férias, um SPA”, ironiza.

Difícil é imaginar que vai ocorrer alguma definição
Ontem (11) foi um dia estagnado no ambiente da Curuzu, mas hoje, com a chegada de viagem do presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, a indefinição quanto a possíveis mudanças após a derrota para o Independente começa a se elucidar, entre elas a situação da comissão técnica, até aqui mantida na função. O cartola conversou com a imprensa após o jogo de domingo e declarou que não vai tomar qualquer atitude antes de conversar com seus diretores, para saber as opiniões de cada um.
Contudo, Pinheiro não se furtou em comentar as críticas ao desempenho irregular dos jogadores veteranos, atribuídos ao estado dos gramados em que se disputa o Campeonato Paraense, pesado com as chuvas dessa época. “Jogar em campo com lama, o Gian também jogou, por que só o Paysandu que sente?”, questionou, em referência ao bom desempenho do ‘príncipe’ pelo Galo Elétrico.
De qualquer forma, para o próximo jogo, os bicolores estarão livres do gramado da Curuzu, que vai passar por ajustes para o Campeonato Brasileiro da Série C. O próximo duelo do Papão será contra a Tuna, no Souza, no domingo (17) e, quando o mando de campo for do alviceleste, a intenção é utilizar o Mangueirão.

Diário do Pará

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