Final da Copa dos Campeões
O primeiro tempo começou parado, mas aos 9min, um lance do atacante Fábio Júnior mudou esse panorama. O atacante aproveitou um rebote do goleiro Marcão para marcar o primeiro gol do time mineiro na partida.
Em desvantagem, o Paysandu foi para o ataque e um minuto depois conseguiu seu empate, com o artilheiro Wandick. Depois de cruzamento na área, o ataque do time de Belém trocou passes de cabeça. O goleiro Jefferson fez defesa parcial, mas Wandick aproveitou o rebote.
Embalado pelo empate, a equipe do técnico Givanildo Oliveira melhorou a marcação no meio-de-campo e passou a dominar a partida. O segundo gol não demorou a sair, aos 22min, novamente com Wandick. O atacante cabeceou fraco em cima de Jefferson e o goleiro cruzeirense falhou.
Em vantagem, o Paysandu voltou a dar espaço para o Cruzeiro, que apostou nas subidas dos dois laterais, Maicon e Leandro. Em um ataque pela esquerda, Leandro tocou para Joãozinho, que rolou para trás. Jorge Wágner furou e Cris completou para o gol, empatando o jogo.
Mais uma vez, o time de Belém foi rápido na reação e logo após a saída marcou o seu terceiro gol, o terceiro de Wandick na partida. Depois de cruzamento da esquerda, ele voltou a vencer a defesa adversária e desviou de cabeça, sem defesa para o goleiro.
No segundo tempo, o jogo continuou em ritmo acelerado e aos 3min, Fábio Júnior marcou seu sexto gol na competição, assumindo a artilharia isolada. Jussiê fez boa jogada pelo meio e chutou. Marcão espalmou e a bola sobrou para o atacante, que só teve o trabalho de encostar para o gol.
Desta vez, no entanto, o Paysandu teve mais trabalho para marcar o seu e voltar à vantagem no marcador. O quarto gol saiu aos 12min, com Jóbson, em mais uma falha de Jefferson. O goleiro do Cruzeiro saiu mal do gol em uma cobrança de escanteio e foi encoberto por uma cabeçada de Jóbson.
No resto do segundo tempo, o Cruzeiro atacou bastante, principalmente com a entrada de Ruy na lateral-direita. Mas a boa marcação do Paysandu conseguiu segurar a equipe mineira.
No único lance de real perigo do Cruzeiro, aos 43min, Ruy entrou driblando na área do Paysandu e bateu cruzado. Bem colocado, o goleiro Marcão evitou o quarto gol cruzeirense e levou a partida para os pênaltis.
CRUZEIRO
Jefferson; Maicon (Ruy), Cris, Luisão e Leandro; Recife, Ricardinho, Vânder e Jorge Wágner (Jussiê); Joãozinho e Fábio Júnior.
Técnico: Marco Aurélio.
PAYSANDU
Marcão; Marcos, Gino, Sérgio e Luís Fernando; Sandro, Rogerinho, Jóbson e Wélber; Jajá (Vânderson) e Wandick (Albertinho).
Técnico: Givanildo Oliveira.
Gols: Fábio Júnior, aos 9min do 1º e 3min do 2º, e Cris, aos 40min do 1º, para o Cruzeiro, e Wandick, aos 11min, 22min e 40min do 1º, e Jóbson, aos 12min do 2º, para o Paysandu.
Cartões Amarelos: Fábio Júnior, Vânder e Ricardinho, para o Cruzeiro, e Jóbson e Gino, para o Paysandu.
Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP)
Local: Estádio Castelão. em Fortaleza (CE).
1 comentários:
1) Paysandu Campeão dos Campeões, título que orgulha o Pará. Não deve ser esquecido nunca!
2) No dia 04/08 o Bate Bola CBN abriu o programa (11 h) com o Hino do Flamengo tocando e muitas frases de exaltação do tipo meu “Mengão”, etc., o que não deixa levantar alguns questionamentos. O programa deveria dar bastante espaço para os clubes locais, sobretudo, os quatro clubes que estão representando o futebol paraense em competições nacionais: Paysandu, Águia, Independente e São Raimundo. Foi por isso que um torcedor reclamou mas não foi entendido e não pode replicar. Eles argumentaram que se fosse assim a mídia do Rio e de São Paulo não poderia noticiar o Barcelona, Real Madrid... Uma coisa é noticiar, outra é exaltar um clube do Rio da forma como foi cheio de entusiasmo, para um público alvo, na maioria paraense torcedor dos clubes locais. Sem comentários!
3) Também não se entende porque muito tempo é reservado para aquele time sem serie do outro lado da avenida, que não está jogando no momento em detrimento dos 4 que estão jogando nos campeonatos nacionais. Será por causa dos patrocinadores? Será que há uma exigência de pauta para dar espaço ao time sem série mesmo na situação difícil em que se encontra? Será que o público alvo do programa é na sua maioria torcedor daquela coisa? Não há nenhuma evidência disso, pelo contrário, na maioria das participações o torcedor se diz bicolor.
4) O repórter que cobre o Paysandu teve que pedir, quase constrangido, desculpas para colocar no programa (04/08 - 11 h) o aniversário desta esplêndida conquista bicolor que só orgulha o Pará.
É impressionante a parcialidade em favor daquela coisa sem serie. Também não entendo como só o hino daquela coisa é sempre tocado como fundo musical no referido programa.
Mais um exemplo: estavam questionando o treino secreto do treinador Roberto Fernandes.
Um torcedor interveio comparando com fato semelhante ocorrido ano passado: treinos secretos do Paulo Comelli (treinador da coisa) e os mesmos questionadores diziam ano passado: “deixem ele trabalhar!”.
5) Não precisa muita inteligência, nem muito preparo para perceber esta implicância da mídia marrom com o Paysandu. Sempre botando pra baixo, sempre procurando um motivo para botar água na fogueira... O astral que domina, infelizmente, é esse! A torcida bicolor que acompanha o Paysandu pela mídia está aprendendo a filtrar o que vem da mídia marrom... e torce para que este quadro mude. Deseja-se uma mídia participativa e crítica mas imparcial! A mesma vibração, o mesmo respeito, os mesmos critérios de avaliação para os clubes de tradição, para os que despertam as maiores paixões dos paraenses, para os que representam o nosso futebol.
“A mídia marrom não pode ser eterna, pior que foi, pior que está não vai ficar...”
Aprendi que a vida dá muitas voltas... a ter paciência e a esperar por dias melhores...
Sou feliz, sou Paysandu, graças a Deus!
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