"Precisava dar uma olhada em alguns jogadores e por isso o amistoso foi importante", comentou Nad, que se mostrou especialmente satisfeito com o que fez a equipe titular. "É um time que vem jogando junto e precisa dessa movimentação. Eles têm um entrosamento bom e mostraram isso". Para o zagueiro Douglas o amistoso foi bom. "Serviu como teste, sim. Mostramos que melhoramos, mas também que temos muito pela frente ainda."
Para o técnico do time macapaense, foi o primeiro teste para um elenco que ainda está em formação e começou a se preparar há pouco para competição estadual. "Estamos treinando há 18 dias e o amistoso foi muito positivo quanto teste. Bobeamos em alguns lances e o Paysandu tem uns garotos novos muito habilidosos e velozes", confirmou Hugo Sales.
Jogo - O Paysandu começou devagar o amistoso de ontem, em ritmo de treino. Aos poucos foi se impondo, contando com a melhor condição física e um entrosamento que o adversário não tem. O primeiro gol saiu aos 31 minutos. Depois de uma sucessão de erros da zaga rubro-negra, Robinho dominou e mandou uma bomba de dentro da área, sem chances para o goleiro.
Logo aos três da etapa final, antes das primeiras mudanças, o lateral direito bicolor ampliou. Yago aproveitou um erro do zagueiro Wagner para invadir a área e chutar para o gol. O Papão fechou o placar no último minuto. Depois do escanteio na área a bola passou por todo mundo, menos Leleu, que só teve o trabalho de escorar para o gol.
Amazônia Jornal
1 comentários:
"Estamos treinando há 18 dias e o amistoso foi muito positivo enquanto teste. Bobeamos em alguns lances e o Paysandu tem uns garotos novos muito habilidosos e velozes", palavras do treinador do Trem-AP, Hugo Sales. Concordo com ele: "...o Paysandu tem uns garotos novos muito habilidosos e velozes". E, acrescento: O Paysandu tem hoje a oportunidade de fazer história sendo pioneiro novamente. De mudar uma fórmula, que já deu resultados mas se esgotou: a contratação de jogadores de fora. A aplicação dessa fórmula foi iniciada timidamente, pelo próprio Paysandu, nos idos de 60, foi ganhando força, crescendo, até chegar aos excessos dos últimos anos, com resultados desastrosos seja nos gramados, quanto nas finanças: rios de dinheiro deixaram de ser aplicados no fortalecimento do clube mas escoaram caudalosamente por esse ralo.
Estou torcendo muito pelo sucesso de Nad e seus garotos. Isso se torna crucial, uma vez que, a continuidade e os ganhos desse trabalho serão proporcionais aos resultados obtidos. Se vierem os títulos, as vitórias, as boas exibições, sobretudo na serie C, o Paysandu terá sua imagem valorizada no Brasil do Futebol. Ora, a valorização da imagem implica na valorização da marca Paysandu no mercado, o que, por sua vez, implica em melhores condições de negociar, com mais vantagem, com patrocinadores e empresários do mundo do futebol. Além disso, as conquistas valorizam o elenco, abrindo portas para grandes negociações com a venda de jogadores. Mas o mais importante de tudo: haverá continuidade!
Nesta temporada, a Fiel Bicolor tem apoiado pacientemente e de um certo ponto de vista, diria, surpreendente, considerando, a bola de neve do descontentamento com a permanência na serie C, que vinha crescendo e crescendo. Esse descontentamento, na minha opinião, exagerado e impaciente, prejudicou o Paysandu. Além dos erros cometidos, que devem ser reconhecidos e assumidos, esse descontentamento, foi e continua sendo alimentado pela contínua secação da mídia marrom que implica sistematicamente com o Paysandu há anos. A Fiel tem que se precaver, não pode pegar pilha deles!
Uma fórmula que está dando certo é a do Barcelona: jogadores formados no próprio clube, identificados com o clube. Jogadores jovens, com preparo físico que diminuindo os espaços mostram um time que se desloca compacto durante os 90 minutos sem dar trégua ao adversário. Para o adversário o efeito é de estar jogando contra mais de 11 jogadores, pois parecem se multiplicar em campo. O conjunto predomina sobre o individualismo. Não há condução de bola nem correria, a bola vai de pé em pé com uma rapidez estonteante e muita movimentação articulada. Respeitando as devidas proporções, penso que o atual jovem time bicolor segue a tendência moderna e poderá chegar num padrão de jogo em que predomine o conjunto sobre o individualismo, o toque de bola sobre a correria, a intensa movimentação que diminuem os espaços para o adversário e o forcem ao erro.
Não faltam modelos no passado do glorioso futebol nacional. Cito alguns exemplos: o jovem time do Galo Mineiro com Reinaldo, o jovem time do Cruzeiro de Tostão...
Mas, o futebol vive de resultados. O Paysandu precisa de resultados.
Aprendi a ter paciência, a esperar por dias melhores. Sou feliz, sou Paysandu, graças a Deus.
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