Retrospecto fora deixa bicola otimista

Em nove pontos disputados fora de casa, o Papão conquistou quatro. Podia ser melhor, mas uma vitória, um empate e uma derrota não é necessariamente um retrospecto ruim como visitante. No entanto, os pontos perdidos em casa obrigam que o time paraense a uma recuperação longe de seus domínios. O adversário de logo mais é dos mais complicados, ainda assim os bicolores mantêm o otimismo. "É um jogo de extrema dificuldade. Felizmente temos feito boas partidas fora. Estamos motivados com a chegada do Givanildo e com o ambiente que já existia aqui entre a gente", confirma o lateral Régis.

A questão do bom ambiente no elenco foi salientada pelos jogadores durante a semana que passou. A ordem era confirmar que, mesmo nos momentos de turbulência, o grupo soube manter a calma à espera da recuperação que veio na última rodada. De acordo com o zagueiro e capitão Marcus Vinícius, a manutenção no grupo de cima da tabela a partir da vitória sobre o Cuiabá-MT só fez motivar mais ainda o time. "Sempre houve alegria em nosso trabalho. É claro que os quatro resultados ruins preocuparam, mas o campeonato é longo e nivelado. Temos que manter uma média de pontos até o final para ficarmos sempre na parte de cima da classificação."

O também zagueiro Thiago Costa é de opinião semelhante. "A gente não vinha tendo bons resultados, mesmo não jogando ruim. A vitória contra o Cuiabá-MT trouxe tranquilidade para o dia a dia. Todos os jogos serão complicados. Tudo ainda está muito embolado na frente. Temos que estar sempre entre os primeiros e assumir a liderança o quanto antes."

Voltar a Belém entre os quatro primeiros é quase uma ordem dentro da delegação para, em casa, tentar chegar a uma colocação ainda melhor. "Nosso objetivo é terminar essa fase no G-4, onde estamos agora. Desde o início do campeonato sabíamos que seria difícil. Temos conversado sobre jogarmos bem e continuarmos tendo dificuldades. Contra o salgueiro-PE será bem mais difícil e o Givanildo deixou bem claro que quem quer chegar longe vai ser muito difícil essa caminhada", diz o volante Vânderson.

Amazônia Jornal