segunda-feira, 13 de maio de 2013

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Goleiro do Paysandu compara equipe bicolor ao Santo André e ao Criciúma, fala da qualidade do elenco e comenta retorno ao time titular

Zé Carlos afirma que o Paysandu pode chegar
longe na Copa do Brasil. (Foto: Marcelo Seabra /
O Liberal)
Passado o bom resultado contra o Paragominas, o Paysandu volta o foco para a Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, dia 15, a equipe tem o jogo de volta contra o Naviraiense, do Mato Grosso do Sul, em Belém. Os bicolores tem a vantagem do empate no confronto, já que venceram, em Naviraí, na semana passada, por 1 a 0. A sequência de dois bons jogos do Papão deve fazer o técnico Lecheva exercer poucas mudanças entre os titulares. Apenas o volante Ricardo Capanema, suspenso, deve desfalcar o time nesta quarta-feira.

O goleiro Zé Carlos começou a temporada como titular, se contundiu e chegou a perder a vaga para Paulo Wanzeler e, em seguida, para Paulo Rafael. Porém, com atuações seguras e boas defesas, deve ser mantido no time principal. Ele revelou que, mesmo no banco de reservas, manteve a tranquilidade e a segurança no seu trabalho, e entendeu a opção de Lecheva em mantê-lo no banco logo após a recuperação da lesão no joelho, que o afastou do time por mais de um mês. Ele só voltou a vestir a camisa 1 na última quarta-feira, no jogo de ida contra o Naviraiense, e ainda não sofreu gols desde o seu retorno.
– Eu estava jogando normalmente, saí depois de uma lesão que sofri e depois eles optaram pela permanência do Paulo (Rafael) quando eu voltei, o que é normal. Continuei trabalhando, esperando uma oportunidade, ela chegou e eu mostrei que poderia estar ali, ajudando os companheiros. Então é ter tranquilidade, fazer o que fazemos nos treinamentos, não só fazendo as defesas, mas orientando o time dentro de campo – explicou Zé Carlos.

Para conseguir avançar na Copa do Brasil, o Paysandu precisa apenas de um empate nesta quarta, jogando na Curuzu. Confiante na classificação, o goleiro bicolor já pensa mais longe e acredita que o time pode fazer uma campanha melhor que a do ano passado, quando chegou até a terceira fase da competição.

– O Paysandu pode chegar longe. A gente tem um grupo muito qualificado. Em 2011 eu tive a oportunidade de chegar à semifinal da Copa do Brasil pelo Avaí, passando por equipes grandes, como o São Paulo. É uma competição meio complicada, se a sua equipe estiver fechadinha, jogando da maneira que sempre jogou, você pode pegar o melhor time do mundo que, querendo, as coisas acontecem. Cheguei duas vezes nas oitavas de finais com o Criciúma e, em 2011, pelo Avaí, perdemos para o São Paulo, então a Copa do Brasil é desse jeito. É difícil você ver times pequenos sendo campeões hoje (no Campeonato Brasileiro), mas na Copa isso aconteceu várias vezes: Criciúma, Santo André, Juventude, então tem que trabalhar o psicológico, saber que a gente pode e tem uma equipe qualificada – analisou.

O Paysandu volta a campo nesta quarta-feira, contra o Naviraiense, pela Copa do Brasil. A partida será às 20h30, no Estádio Leônidas Castro, a Curuzu, em Belém.

globoesporte.com

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