O horário não era dos melhores, mas o torcedor do Paysandu compareceu em mais de 12 mil pagantes para acompanhar o jogo do Paysandu contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (17), às 19h30, no Mangueirão. O Papão, por sua vez, bem que tentou, mas não conseguiu sair do empate sem gols contra a equipe paranaense.
Com um primeiro tempo equilibrado e o segundo com boas chances de gols, o sabor não foi dos melhores para os jogadores bicolores no final da partida, que lamentaram algumas oportunidades perdidas, especialmente com o atacante Careca e outra com João Neto, ambas nos 45 minutos finais.
Para o Atlético-PR fica a sensação de ter conseguido um bom resultado. O Furacão, apesar de ser da primeira divisão, não colocou a diferença técnica em prática e foi dominado pela equipe alviceleste em determinados momentos de bola rolando.
A próxima partida será na próxima quarta-feira (24), às 19h30, no Paraná. O Paysandu precisa vencer ou empatar com gols para conseguir avançar na Copa do Brasil. Já o Atlético Paranaense precisa apenas de uma vitória para se garantir.
1º Tempo: Surpresa na escalação e jogo empatado - Com bom público no estádio Olímpico do Pará, o Paysandu recebeu o Furacão paranaense e não se intimidou diante de uma equipe da primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Logos nos primeiros minutos, os bicolores mostraram que queriam o primeiro gol a qualquer custo.
A intenção ofensiva do técnico Givanildo Oliveira foi demonstrada antes mesmo da bola rolar. O meia Alex Gaibu, foi escalado como lateral-esquerdo, no lugar do criticado Janilson. A mudança surtiu efeito em alguns momentos. Gaibu foi um dos homens mais perigosos no campo de ataque, não comprometendo na marcação.
No meio, Djalma herdou a vaga no setor de criação, imprimindo a velocidade que lhe é peculiar. O atacante Careca, por sua vez, diferente de outros jogos esteve sem grandes oportunidades para chegar na rede do adversário. A chance clara de gol bicolor, veio com o lateral Yago Pikachu, que fez bela jogada no lado direito, deu a pinta de que iria cruzar, mas emendou um chutaço, defendido pelo goleiro Weverton.
No lado do Atlético Paranaense, o meia Felipe foi sempre o homem mais perigoso. O baixinho deu bastante trabalho para os volantes e zagueiros do Papão, mas não conseguiu assustar o goleiro Marcelo, bastante exigido em outras jornadas.
A bola parada também foi uma arma importante, e foi com ela que o Paysandu esteve próximo de abrir o placar. Em falta na intermediária do clube paranaense, o volante Zé Antônio tomou distância e mandou um ‘foguete’, mas o goleiro Weverton mostrou reflexo e executou grande defesa.
Bem postado defensivamente, mas sem assustar no campo de ataque, o Papão desceu para o intervalo com o empate de 0 a 0 e cheio de expectativa para a etapa final.
2º Tempo: Paysandu cria, mas não faz - Diferente do início do segundo tempo, o Paysandu não entrou em campo com o ímpeto que era esperado pelo torcedor. O Atlético-PR organizou seu posicionamento e gerou mais resistência para os bicolores conseguirem criar as jogadas.
O técnico Givanildo Oliveira, tentando recuperar o bom futebol do time e abrir o placar, implementou algumas mudanças no time, especialmente no setor de ataque. Iarley, sentindo dores, deu lugar para João Neto. Djalma saiu para a entrada de Diego Barboza. As alterações, no entanto, de cara, não resolveram os problemas do time.
Enquanto os bicolores tentavam se organizar, a equipe visitante chegou perto de furar a defesa do Papão e fazer o 1 a 0. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Manoel foi ao ataque e testou com estilo, mas o goleiro Marcelo fez um milagre no Mangueirão, evitando o gol.
O Paysandu passou a se preocupar com a retaguarda e só voltou a esboçar algum tipo de pressão nos minutos finais. Aos 40, também em lance criado em cobrança de escanteio, a bola sobrou para o atacante Careca que, quase em cima da linha, não conseguiu aproveitar.
O outro suspiro para a fiel veio minutos depois, com outro atacante. Em boa jogada na entrada da área do Atlético Paranaense, a chance ficou nos pés de João Neto, que dominou e bateu, mas a bola bateu na trave e insistiu em não entrar.
E assim terminou, com boas jogadas criadas, torcida empolgada, mas sem gols no Mangueirão.
Redação Portal ORM
Fotos: Estadão Conteúdo
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