A verdadeira avalanche que se abateu sob o Águia de Marabá ainda repercute entre os amantes do futebol paraense. Difícil fugir na segunda-feira daquele papo no ambiente de trabalho, e o assunto, invariavelmente ia em direção aos seis gols que o Paysandu aplicou no time do técnico João Galvão.
Contudo, se entre quem estava de fora o placar já deu o que falar, imagine então no ambiente da Curuzu, onde os responsáveis pelo feito se reapresentaram ontem à tarde. Para Thiago Potiguar, o gol que fez veio no momento exato. “Demorou, mas chegou na hora certa e agora é trabalhar para sair mais”. Se pretende continuar deixando sua marca no fundo da rede, o meia não se faz de rogado. “Quando vem um a gente espera sair mais. Quem não gostaria de fazer um gol na final?”, perguntava empolgado, deixando transparecer a alegria com um largo sorriso, algo raro para alguém tão sério.
O outro destaque da partida, Moisés, não consegue mudar o tom compenetrado e sempre rebate como um mantra o que espera que aconteça. “Eu acho que pode ser melhor, eu posso dar mais. Só espero estar fazendo gols e ajudar o Paysandu”.
Na reapresentação, o técnico Charles contou com a volta de Sandro, Tácio e Álvaro, mas Fabrício não participou das atividades. O coletivo contou com os zagueiros Victor Hugo e Rogério Corrêa que devem entrar como titulares na próxima partida, em virtude de Paulão e Leandro Camilo cumprirem suspensão por cartão amarelo. Apesar disso, Corrêa sentiu um baque no joelho e teve que ser atendido pelo DM no final do exercício.
(Diário do Pará)
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