Depois de uma semana inteira voltada somente aos trabalhos físicos e uma segunda-feira idem, ontem finalmente os jogadores do Paysandu voltaram a ver a cor da bola. Pela manhã, o elenco treinou no campo do Kaza e o técnico Charles Guerreiro comandou um trabalho técnico. À tarde, os atletas voltaram ao batente no condicionamento físico e foram a uma academia. A baixa do dia foi o atacante Moisés, que machucou o tornozelo direito. O local da lesão está inchado e com uma proteção. Os médicos bicolores ainda não conseguiram mensurar o grau da contusão. Hoje eles poderão saber se houve algo de mais grave.
Para seu companheiro de ataque no Campeonato Paraense, o centroavante Bruno Rangel, o reencontro com a bola foi o suficiente para matar a saudade. "Ainda bem que a parte física já passou e voltamos a trabalhar com bola. É isso que todo mundo gosta. Agora, é conciliar os dois trabalhos para chegarmos bem na final. Felizmente o entrosamento é o mesmo do Campeonato Paraense, já que a maioria do grupo ficou. Quem chegou quer ajudar e com o tempo estaremos todos bem fisicamente e com muita vontade pra Série C".
Mesmo a Série C do Brasileirão sendo bem mais competitiva que a competição estadual, o atacante aposta na base que ficou do Parazão. "Não falo isso pelo campeonato estadual e sim pelo grupo que foi formado. Sobramos na competição, mesmo não tendo vencido o segundo turno. Além do mais, temos muito a subir de rendimento ainda".
Mesmo as presenças dos atacantes Marcelo Ramos e Neto Potiguar, recém-contratados, não assustam Bruno Rangel. Para ele, a experiência do Parazão, quando chegou a ser terceiro reserva, é suficiente para provar que ele pode manter-se como titular. "Concorrência é sempre boa. Estou tranquilo. A torcida e a comissão técnica conhecem meu futebol, mas quem é atacante tem que estar sempre atento. Quem o Charles escolher vai dar o máximo. Independente de quem fizer o gol, vai ser bom para o Paysandu".
Amistosos - Com o cancelamento do amistoso em Santa Maria do Pará, o Paysandu tem por enquanto confirmado apenas o jogo em Vigia, dia 10 de julho, contra a seleção local. A diretoria continua atrás de outros adversários para colocar a equipe em campo nos testes pré-Série C do Campeonarto Brasileiro. Os times dos municípios de Curuçá e Ponta de Pedras podem ser as alternativas. Emissários das duas cidades entraram em contato com os cartolas do Papão.
Enquanto tentam resolver isso, em outro front a diretoria tenta liberar a Curuzu para ser utilizada na competição nacional. O clube tem até hoje para protocolar o laudo de engenharia na Federação Paraense de Futebol. Esse é o último detalhe que separa a liberação total do estádio Leônidas Castro.
Fonte: Amazônia Jornal
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