segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O empate com o Fortaleza no fim de semana fora de casa, poderia ser o assunto da semana entre os bicolores. Ledo engano. O pontinho que garante a liderança na chave A da Série C foi ofuscado por uma notícia que caiu como uma bomba no ambiente bicolor: a reclamação trabalhista de Moisés, que pede rescisão contratual do Paysandu, sob a alegação de que o clube não recolhe o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e demais contribuições previdenciárias do atleta. A intenção seria conseguir a liberação para que Moisés seja observado no Santos (SP), que tenta seu empréstimo.

Moisés declarou diversas vezes à imprensa que gostaria de ir para o Santos, mas teve o desejo vetado pelo presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, que chegou a declarar que a proposta, R$ 100 mil, seria irrisória. A ação tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e só foi conhecida pelo cartola, pouco antes do jogo de sábado.

“Como presidente me sinto traído com o teor da petição. Diz que o Paysandu é um clube avacalhado, um time amador, mas foi esse time que tirou o Moisés da lama. O Paysandu vai ganhar, porque paga tudo”, garante. Luiz Omar afirma que agora vai liberar o jogador para ser emprestado ao Santos ou Paraná Clube, mas avisa que haverá retaliação, promete colocar Moisés para treinar às duas da tarde, diariamente, junto com outros jogadores que também teriam assinado procurações com o mesmo objetivo, seriam Jenison e o zagueiro Thiago.

“Eu vou emprestar, até por que ele está sem clima na Curuzu. O Moisés desrespeitou a presidência, as cores azul e branca. Se eu soubesse ele não tinha ido para Fortaleza, o Paysandu já fez três partidas maravilhosas sem ele. O Paysandu não vai fechar as portas se ele for embora”, conclui Luiz Omar.

Advogado reafirma débito do time bicolor

O representante da empresa que agencia a carreira de Moisés, Emerson Dias, explica que a decisão de impetrar a reclamação trabalhista partiu do setor jurídico da empresa a qual está vinculado e preferiu não se manifestar sobre o assunto.

“Não posso responder por isso, a empresa tem o setor jurídico que responde”, explicou. A reportagem do Bola conversou por telefone com um dos advogados que assina a reclamação, Daniel Sena de Sousa. Ele garante que o Paysandu não recolhe as contribuições previdenciárias de Moisés e afirma que o jogador tem ciência de todo o processo.

“Nós entramos com a ação porque desde 2007, quando o Moisés foi contratado a primeira vez, o clube não deposita o INSS e o FGTS. Obviamente o Moisés está ciente da ação, ele sempre manteve contato por telefone para saber, mas, como profissional, ele tem que cumprir com suas obrigações de funcionário”, reitera, esclarecendo a ida do atleta para jogar em Fortaleza, no sábado, com o time bicolor.
Diário do Pará


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