domingo, 8 de agosto de 2010

Advogados alegam que o Paysandu está com inúmeras pendências trabalhistas com o jogador

Uma situação vem chamando a atenção no futebol paraense. É cada vez mais comum empresários e procuradores entrarem na Justiça do Trabalho tentando tirar jovens atletas dos clubes formadores. E a situação já chegou ao Paysandu. No último dia 4, foi impetrada na Vara do Trabalho do Tribunal Regional da 8ª Região, uma ação de reclamação trabalhista, visando tirar o atacante Moisés do clube alviazul.

A reclamação trabalhista com pedido de rescisão contratual e concessão liminar de entrega de atestado liberatório de Moisés junto ao Paysandu, tem as assinaturas dos advogados Daniel Sena de Sousa e Bruno Yoheiji Kono Ramos. No documento, consta que o primeiro contrato do jogador com o clube ocorreu do dia 26 de fevereiro de 2007 a 6 de agosto de 2007, quando o atleta foi jogar fora do Pará. O reinício do vinculo veio acontecer no dia 10 de novembro de 2008 e vai até 30 de novembro de 2010.

Semanas atrás, a diretoria do Paysandu havia anunciado que o contrato de Moisés foi estendido para o final de 2014, com multa rescisória de R$2,5 milhões de reais. O documento diz, ainda, que Moisés tomou conhecimento, através de conta vinculada ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS), que jamais o valor do mesmo foi depositado, assim como o recolhimento previdenciário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Um dos trechos do documento diz que “Apenas esses fatos são motivos bastantes para o deferimento da tutela antecipatória pretendida, determinando a entrega de atestado liberatório do atleta reclamante (...) Não fosse suficiente isso, deve se levar em consideração outros elementos que compõem o contexto nada favorável ao atleta.

O clube reclamado, como é de conhecimento público e notório, tem problemas estruturais, administrativos e financeiros, herança de décadas de um modelo de gestão amadora, quase artesanal”

A ação foi movida devido o interesse de equipes que querem tirar Moisés do Paysandu. A última e concreta delas, do Santos (SP), queria o artilheiro por empréstimo até o final do ano, por um valor de R$100 mil, situação que a diretoria do bicola não aceitou, indo diretamente contra a vontade do jogador que, em entrevistas, falou do interesse de jogar pelo clube paulista. Para completar, a ação pede um valor superior a R$2 milhões no caso do fim do vínculo de Moisés com o Paysandu.

Após o empate em 1 a 1 do Papão com o Fortaleza (CE) na tarde deste sábado (7), o presidente do clube, Luis Omar Pinheiro, disse saber do teor da ação e está “tranquilo”, pois as acusações são indevidas. “Esse é só mais um exemplo de empresários que querem tirar jogadores do Pará, com fizeram com o Paulo Henrique Ganso. O Moisés disse que não assinou nenhum documento, mas vou conversar melhor com ele. Vou explicar que uma oferta de R$100 não é boa para ele e nem para o Paysandu. Se ele vai para o Santos (SP) e ‘pisa na bola’, a carreira dele pode acabar”, disse.

Diário do Pará


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