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domingo, 8 de agosto de 2010

Jogadores bicolores mostram habilidade como pais de família

Neste domingo especial, três pais possuem algo em comum: são jogadores de futebol do Paysandu e além das preocupações com chuteiras, bolas e pontos para subir à Série B, se veem as voltas com seus pimpolhos. Como legítimos ‘donos de casa desesperados’, tal qual as mães da famosa série de TV americana ‘Desperate Housewives’, Thiago Potiguar, Tácio e Aldivan também vivem seus pequenos ‘dramas domésticos’.

Thiago já sentiu na pele a dor de ficar longe das duas filhas, e chegou a se queixar que isso o prejudicou durante os treinos dessa temporada. Agora o meia é pura felicidade e comemora a volta do Rio Grande do Norte para Belém, de Maria Clara e Tainara. “O melhor presente da minha vida foi isso. Com elas aqui eu fico mais tranquilo”, respira aliviado.

O volante Tácio também vive seus dilemas paternos, é que ‘Tacinho’, de dez anos, insiste em seguir os passos futebolísticos do pai, que não se mostra muito favorável à escolha. “Ele tem esse sonho, mas a gente que está nesse meio há algum tempo alerta que não é tão fácil assim como aparenta. Geralmente a criança se espelha no Ronaldo, no Kaká e nem sempre é assim, eles são minoria, a maioria tem que ralar bastante”, analisa.

Mesmo com o discurso ‘durão’ de que os estudos devem estar em primeiro lugar, o ‘desesperado’ deixa escapar que Tacinho tem afinidade com a redonda. “Eu acho que ele leva jeito, mas é muito novo ainda. Mas, sinceramente, se eu pudesse opinar, gostaria que ele escolhesse outra profissão, porque o futebol é muito ingrato. Mesmo assim eu vou apoiá-lo no que ele escolher, pois quando falo das dificuldades ele fica ‘bicudo’”, queixa-se.

O último ‘dono de casa’ é Aldivan, que reclama do pouco tempo para curtir os filhos Juan e Davi. “A gente quase não tem tempo para ficar com os filhos. Têm datas festivas que a gente não pode compartilhar, isso é difícil, mas é a carreira que escolhi e é daí que a gente tira o sustento deles”, pondera. Para amenizar a ausência, Aldivan tomou uma atitude radical, preferiu sair do Águia e aceitar o convite do Paysandu para ficar mais perto da família, que sofreu um assalto na residência, em Belém, enquanto ele jogava em Marabá. “É duro você saber que alguém apontou uma arma para a cabeça do seu filho, mas nós estamos superando isso. Voltei mais por causa deles, que me queriam perto”, relata sobre o trauma.

Pelo menos hoje os pais bicolores podem ficar tranquilos, pois chegam a tempo de Fortaleza para almoçar com suas ‘crias’ para comemorar a data que os homenageia.

(Diário do Pará)


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