O medo do desconhecido é algo comum. Quando não se sabe o terreno em que se pisa, todo cuidado é pouco e isso foi sentido pelos jogadores do Paysandu na primeira partida do mata-mata, quando enfrentaram o desconhecido Salgueiro. Do time do sertão pernambucano pouco se ouvia falar, de seu estádio idem. As poucas informações que chegavam sobre o Carcará não eram suficientes e o técnico Charles Guerreiro teve que recorrer a um amigo para conseguir vídeos com jogos do time para estudar junto com seu plantel.
“É complicado você jogar com uma equipe que não conhece. O Salgueiro me surpreendeu com um posicionamento do meio para a frente, que confundiu a nossa marcação”, reconhece Lúcio, autor do gol de empate do Papão no confronto de sábado.
No entanto, isso é passado e o meio-campista já dá uma aula sobre o Carcará do Sertão. “A equipe do Salgueiro é perigosa, mas agora a gente já conhece. Tanto é que depois que conhecemos as características deles, marcamos melhor no segundo tempo. Aqui vai ser outro jogo, o ponto forte deles é o lado direito. O meio pra frente é muito rápido, vai ter o Júnior Ferrim que é um grande jogador, mas em casa a gente tem que impor o nosso ritmo”, recomenda.
Sobre o primeiro contato, Lúcio conta uma curiosidade, encontrou um velho conhecido e ‘freguês’ de seus gols, o arqueiro Marcelo. “Nós éramos rivais quando eu jogava em Fortaleza. Nos últimos dois jogos contra ele eu fiz gols. Quando eu o vi no Salgueiro, comentei que tenho sorte contra ele, fiz gol ano passado e espero que continue assim até domingo”, torce.
Diário do Pará
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