O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, saiu da Curuzu logo ao fim do jogo muito emocionado. Assim como ele, a primeira-dama do clube, dona Francisca Pinheiro, não escondia o nervosismo no intervalo da partida. Foi preciso até atendimento médico em uma clínica após o resultado.
No fim da tarde, com a voz embargada, o cartola entrou em contato com a reportagem para comentar o fim melancólico da participação na Série C. “Tinha tudo para dar certo, nós (a diretoria) fizemos nossa parte. Tinha a premiação, tudo para dar certo. Os prejuízos com essa derrota são incalculáveis, moral e financeiramente”, desabafou.
O cartola demonstrou a decepção maior com o fato de ter dado toda a estrutura ao plantel e ao final ver o Salgueiro sair vencedor. “Não vou mais ter coragem de assistir a Série B ano que vem e ver o Salgueiro jogando ao invés do Paysandu. Eu vou cancelar o meu pay-per-view. Eles não têm estrutura, enquanto nós levamos o time para um resort em Fortaleza, pagamos os salários em dia. Combinamos a premiação. Só faltou eu prometer a minha alma para os jogadores, mas isso eu não posso fazer, porque é de Deus”.
Diário do Pará
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