O técnico Sérgio Cosme já avisou seus alunos que eles até podem errar, mas não devem deixar de tentar. Na visão do experiente Zé Augusto, autor da quinta cobrança de pênalti que selou o passaporte para a decisão, é preciso ter tranquilidade quando se está dentro de campo.
“Até me agradou pela maneira que o time jogou, só não agradou não ter aproveitado as oportunidades, pois poderíamos ter definido no tempo normal. Mas a equipe vai melhorar nos treinamentos, e a gente sabe que isso só com o tempo vai acontecer. Ninguém erra por querer, mas quando estamos ali dentro temos que ter tranquilidade para, no momento certo, fazer os gols”, avisa o ‘Terçado’.
Para Thiago Potiguar, que causou boa impressão com seu futebol, os erros cometidos, como as várias chances de gol desperdiçadas, não podem ocorrer na decisão. “Para falar a verdade, não correu tudo bem, tem que pensar agora na final. Os erros que acontecem, temos que trabalhar para o próximo jogo”, analisa, frisando que não tem preferência de adversário. “Se for o Remo ou o outro, temos que jogar bola para garantir esse troféu”, ressalta.
Zé Augusto continua um predestinado
Iluminado, predestinado, um cara de sorte. O que dizer de Zé Augusto? O atacante é conhecido por quase sempre ajudar o Paysandu em momentos difíceis. Na estreia do bicolor, a estrela do atleta acendeu de novo e para quem passou dias de incerteza no final do ano passado, quando ficou treinando sem contrato e depois acabou com o salário reduzido, até que o veterano mostrou que continua dando um caldo.
“A gente sempre procura fazer o melhor. Fico sempre na esperança de entrar e fazer alguma coisa para dar alegria ao torcedor. Graças a Deus conseguimos uma vitória, que era o que queríamos, mas no jogo normal, infelizmente foi para os pênaltis. Ainda bem que fizemos o dever de casa e conseguimos. Isso é importante para a equipe tomar confiança”, acredita Zé.
O ‘Terçado Voador’ defende a equipe de Sérgio Cosme das críticas por ter empatado no tempo normal com um time que tinha ‘atleta’ em campo com cinquenta anos e 110 quilos, caso do jogador e presidente do clube Ronnie Brunswijk. “Hoje em dia não tem mais ninguém bobo, a equipe do Suriname não é tão qualificada quanto às equipes do Brasil, mas têm jogadores de qualidade, inteligentes”, rebateu.
Diário do Pará
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