Os baianos Sidny e Mendes são enfáticos em dizer que o melhor carnaval do país está na terra natal, mas afirmam que o que fica nesse momento é a saudade e a consciência de que uma semifinal vem por aí. "A última vez em que aproveitei o carnaval foi em 2006. Estava no Vitória-BA e lá não tem jeito, tem que ter folga. De lá para cá nunca mais tive folga. Já passei carnaval em muitas cidades, mas o melhor é mesmo o de Salvador. Respeito o de todas as cidades, mas não é à toa que todo o Brasil vai para Salvador nessa época."
"Carnaval igual ao de Salvador não tem. Passei o carnaval em outras cidades, mas não tem nada nem igual. É algo diferenciado. Dá sim uma saudade, mas o trabalho vem sempre em primeiro lugar. Temos um jogo muito importante pela frente e precisamos de um bom resultado", observou Sidny.
Paraense de nascimento e paulista de criação, Alexandre Fávaro não tem a mesma afinidade com a folia que os companheiros nordestinos, mas lembra com saudade de quando podia se divertir nessa época. "Antigamente, antes de ser profissional, costumava brincar carnaval. No interior eram mais festas de salão, em clubes. Mas tem uns 15 anos que passo o carnaval trabalhando".
Para os baianos, resta a resignação e a certeza que esse sacrifício agora pode trazer lucros no futuro. "Já aconteceu sim, de trabalhar durante o carnaval. Sempre focamos no trabalho. A folga vem depois, na hora certa. Depois teremos tempo para brincar carnaval", disse Sidny. "Temos que nos sacrificar. Hoje abdicamos disso para termos um bom desempenho na quarta-feira. Pedimos até para viajarmos antes, amanhã (hoje), o que é uma amostra do nosso comprometimento. Esse carnaval fica para os torcedores. O do Paysandu será dentro de campo, tentando vencer. Vai ser muito complicado, mas podemos trazer esses três pontos", finalizou Mendes.
Amazônia Jornal
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