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(Foto: Ney Marcondes) |
Enquanto o novo desafio não chega, é hora de recordar a superação dos guerreiros da Curuzu, como Sidny, que passou a semana como dúvida para a decisão contra o Cametá, por conta de uma lesão muscular e, na base da superação, jogou do início ao fim. “Eu sentia muitas dores, um incômodo muito forte, mas o tratamento que eu fiz melhorou um pouco. O departamento médico não estava com vontade de me liberar, com medo de me prejudicar, de piorar, aí eu ia ficar mais tempo fora. Então, eu falei: ‘quero ir para o jogo, ir para o sacrifício, vou com gás’, e correu tudo bem. Foi até difícil para eu pegar confiança no jogo, doeu um pouco, mas no segundo tempo vi que tinha espaço e consegui fazer algumas jogadas”, relembra.
Outro que superou as dores para sair com a taça na mão e a artilharia absoluta entre os Estaduais foi Rafael Oliveira, o homem dos 16 gols. “Não aguentava mais, mas fui até o fim. Fiz um exame e deu pubalgia, uma lesão complicada. Se eu não cuidar vai ficar crônico. Estou tomando muita medicação. Quero me cuidar”, informa.
Concorrência e assédio são inimigos
No calor da conquista, Alex Oliveira também discorre sobre a importância de o Paysandu se manter motivado, ainda mais com outros times na cola e dispostos a tudo para conquistar o returno e tentar estragar o título de tricampeão que o Papão busca. Isso sem contar com o assédio de outros clubes a bicolores que se destacaram. “Há um relaxamento natural, ainda mais porque conquistamos o 1º turno e pelo fato de se entender que já estamos na final. Mas, pelo grupo que estamos montando, a gente acha que isso não vai acontecer, até porque há outros times fortes concorrendo”, ressalta.
Oliveira cita Remo, São Raimundo, Águia e Cametá como os times que podem dar trabalho na próxima fase. “Especialmente o Remo. O São Raimundo foi uma das melhores equipes que enfrentamos e até perdemos, a campanha deles não condiz com a equipe que eles têm. Também o Águia que parece estar trazendo jogadores como o Vando. Tem o Cametá, se não houver desmanche do grupo e a gente, né?”, brinca.
Para completar, Alex se mostra preocupado com a possível evasão de atletas, como aconteceu com Thiago Potiguar. “Perdemos o Potiguar, mas conseguimos superar. Mas não podemos perder o Rafael Oliveira, o Sidny e o Billy, que estão sendo assediados por outros clubes. Se perdermos esses três jogadores, vai ser complicado. Vamos perder em torno de 70% do nosso potencial”, analisa.
Diário do Pará
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