O primeiro jogo, por sinal, foi um balde de água fria nos cametaenses, que esperavam repetir contra o Lobo, o mesmo que fizeram com o Remo na semifinal, mas foram surpreendidos com a atuação do Clube de Suíço e hoje vão para o tudo ou nada em busca de reverter o placar. Para isso, contam mais uma vez com Leandro Cearense, que foi anulado pela marcação nos primeiros 90 minutos e não conseguiu baixar o ‘espírito’ goleador que o tornou artilheiro da competição. A ideia do time das cores verde, vermelha e branca é não tomar conhecimento da vantagem alheia e estragar a festa alviceleste dentro da Curuzu, tal qual o Salgueiro, o ‘irmão’ pernambucano das mesmas tonalidades fez, em outubro do ano passado, na disputa da vaga à Série B do Campeonato Brasileiro.
É uma missão complicada. O Mapará está ciente. Todavia, o Papão não quer saber de clima de já ganhou e o discurso recorrente por lá é que é preciso manter os pés no chão, porque nada está decidido. Para isso, vale até fazer mistério sobre a participação de jogadores de peso, como Rafael Oliveira, poupado do último treino com dores na região pubiana, sem falar da lateral-direita, com a novela sobre a participação do contundido Sidny.
O certo é que, nessas horas, os clichês de uma final aparecem, aí tem essa de esconder o jogo, reclamar da arbitragem, das condições do gramado, pedir exame antidoping, convocar a torcida, mas, acima de tudo, jogar bola, afinal, se é pra ‘chover no molhado’, lembremos que futebol é onze contra onze e só termina quando o juiz apita!
Diário do Pará
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