É sabido que desde a Série B de 1991, conquistada pelo Paysandu, que o time bicolor não sabe o que é vencer na capital acreana. Nunca soube o que é sair da Arena da Floresta com três pontos. É uma marca incômoda, de fato, mas os jogadores garantem que é um momento bom para ser acabar com ele. "Tabus são feitos para serem quebrados e temos que quebrar mais esse. Precisamos quebrar esse tabu se ainda quisermos pensar em classificação", afirmou Sidny.
Rodrigo Pontes diz que é melhor é nem pensar em tabu e sim na coincidência dos anos terminados em 1 e que contaram com acessos bicolores (1991 e 2001 da segunda para a primeira divisão). "Números, tabus, essas coisas não entram em campo. Cada jogo tem suas particularidades. Procuramos não levar essas coisas para dentro de campo, e sim viver o presente. Sabemos da nossa responsabilidade e vamos fazer desse jogo uma final", disse. "Acredito em números, coincidências que vêm para o bem. Pode existir uma energia boa. Vamos fazer disso um ponto a favor", confirmou o volante.
O meia Thiago Potiguar não esteve no jogo na capital acreana do ano passado, quando o já classificado Paysandu foi com um time misto e foi derrotado por 3 a 1. Por mais que haja esse tabu, ele prefere pensar no atual momento dos dois times. "Não temos que viver do passado e sim do presente, sabemos da qualidade desse elenco e não podemos pensar nesses anos anteriores. Queremos esse resultado e vamos para cima do Rio Branco-AC para pensar nessa classificação."
Se não esteve no jogo de volta, no de ida as memórias são as melhores possíveis. Foi a primeira participação do meia numa Série C e com o pé direito. O Papão goleou o Estrelão por 6 a 2 com uma atuação de gala dele. "Acho que houve outras grandes atuações além daquela. Mas aquele jogo foi excelente, na minha estreia na Série C. Tive uma boa atuação, mesmo vindo de uma semana difícil, quando estava doente. Espero ter mais uma oportunidade de estar em campo."
Amazônia Jornal
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