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segunda-feira, 30 de maio de 2011

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Autor de gol do título da Segundona-1991 elege revés para o Salgueiro como símbolo de período melancólico

Quando os craques do passado bicolor resolvem comentar a atual situação do Paysandu, as palavras normalmente são precedidas de feições desgostosas que o rosto não consegue esconder.

Em Belém para a festa comemorativa aos 20 anos do primeiro título nacional bicolor, a conquista do Brasileiro da Segunda Divisão, em 1991, o atacante Cacaio, que marcou contra o Guarani no segundo jogo da final, agradeceu a homenagem da diretoria, mas lamentou a falta de vibração do atual time. A crítica foi endossada pelo também ex-jogador Vandick, que voltou a falar em presidir o alviceleste.

Reviver o hoje distante ano de 1991 fez bem ao ídolo bicolor Cacaio. Durante as comemorações pelo título da Série B que completou 20 anos, o jogador agradeceu à iniciativa da diretoria pela reunião de alguns atletas que participaram da conquista.

"É bom ser homenageado em vida, normalmente as homenagens são feitas quando as pessoas morrem. Não esperava esse carinho todo depois de 20 anos", disse Cacaio.

Porém, nem a ocasião festiva fez os apaixonados bicolores esquecerem o atual momento do time. Apesar de ser o campeão do turno, o Paysandu se encontra em declínio: além de ter deixado de se classificar para as semifinais do segundo turno, excursionou pelo Amapá e voltou do Estado vizinho sem uma vitória sequer. Para Cacaio, essa não é a hora de conceituar o futebol.

"O futebol é momentâneo, precisa de vitória para o momento ser bom. O pessoal fala em união, mas o que traz união é vitória. Se ganhar é unido, se não, vão falar que tem briga, que tem discussão", disse.

O ex-jogador elege a derrota para o Salgueiro como o símbolo de uma era trágica bicolor.

"Com todo respeito a quem torce para o Salgueiro, acompanho pela internet e fico triste de ver um time sem expressão como este chegar à Curuzu e vencer o Paysandu", disse.

Para Cacaio, esse tipo de tragédia se forma em um grupo em que o objetivo não está definido, e a vaidade individual acaba falando mais alto.

"Não precisa deixar de beber, de sair, de conversar. Precisa se unir em torno do objetivo, largar a vaidade. É preciso ter responsabilidade. Na nossa época, nós tínhamos", ensina.

Amazônia Jornal

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