Para mudar sem grandes alterações, Fernandes trabalha em alguns caminhos. Um é voltar a jogar com quatro homens no meio-de-campo, mas fica a dúvida quanto a utilizar três ou dois volantes. "Os melhores resultados do Paysandu no ano foram com três volantes. Portanto, não quer dizer que o time fica retrancado", comentou o treinador antes mesmo do jogo de domingo passado. Mas aí esbarra naquilo que foi a principal deficiência do time contra o Galo: a falta de criatividade do meio-de-campo.
Todos os meias que Fernandes dispõe no elenco são muito mais homens de apoio ao ataque do que de a criação de jogadas. A tentativa de fazer com que Marquinhos desempenhasse essa função se mostrou frustrada no primeiro confronto com o Galo. Dentro do grupo quem reúne as características técnicas mais apropriadas para desempenhar essa função é um jogador que não entra em campo há tempos: Sandro.
O experiente volante tem qualidade de sobra para a função, mas fisicamente ainda está aquém do esperado. Mesmo já tendo melhorado consideravelmente nesse aspecto, o meio-campista vem sendo mais trabalhado para ser o diferencial na Terceirona do que no Parazão. Mas com um homem a mais no meio para dar suporte à marcação - o que Sandro não deve fazer no momento - o time passa a ter essa opção.
Os treinos da semana, em especial o coletivo, o primeiro da semana, que deve ser realizado hoje à tarde, devem jogar uma luz sobre essa dúvida. O que Fernandes já deixou claro em várias oportunidades é que, pela história e importância que tem dentro do clube, Sandro só será utilizado quando estiver bem e for a hora certa. Essa hora pode ser a final de domingo.
Amazônia Jornal
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