"Sei da minha responsabilidade e espero corresponder às expectativas. Particularmente, me sinto muito honrado em estar no Paysandu", disse Josiel tão logo desembarcou na capital paraense.
Deixar a primeira divisão, onde esteve por anos e da qual foi artilheiro isolado em 2007, quando defendia o Paraná-PR, já é um desafio. Parte dos motivos que o levaram a aceitar o convite bicolor foi a argumentação do técnico Roberto Fernandes, com que já havia trabalhado anteriormente no Brasiliense-DF. "É um grande desafio. O Roberto me explicou a situação do clube e o planejamento feito. Eu acho um pecado o Paysandu estar na Série C e acredito no trabalho que está começando", disse. "Ele (Roberto) me mostrou o projeto que a diretoria e a comissão técnica estão de acordo em fazer e o desejo de contar com meu futebol. Nós já trabalhamos juntos e nos conhecemos bastante. Já tentou me contratar de novo e não dei certo, mas, agora, felizmente, deu tudo certo. Mas, vamos por parte, primeiro pensando no acesso e depois na Série B", completou.
O centroavante não treina com um elenco profissional desde o começo de junho, quando desligou-se do Atlético-GO. Ele sabe que é tempo suficiente para atrapalhá-lo nesse começo de caminhada no Paysandu, especialmente para a estreia do time na Série C, dia 17 contra o Araguaína-TO, fora de casa. Mas, prefere comentar mais sobre o assunto depois que fizer a avaliação física com a comissão técnica.
"Estava parado há quase um mês e agora é treinar para compensar esse tempo perdido. Espero entrar em forma o quanto antes para poder entrar em campo. Acredito depois dos primeiros testes a gente terá uma definição. Acho que o quanto antes estarei à disposição."
Dez anos depois de disputar a Terceirona pela Inter de Santa Maria-RS, Josiel traça um paralelo daquela época à atual. Segundo ele, quando começava sua carreira, as dificuldades eram estruturais, principalmente do clube que defendia. Hoje, por mais que algumas daquelas dificuldades persistam, a competição ficou mais forte por causa da presença de equipes mais tradicionais, como o próprio Paysandu. "Tinha 20 anos na época e estava começando minha vida no futebol. Naquela época, era complicado porque era uma equipe muito pequena, ao contrário do Paysandu, que tem condições de brigar pelo acesso", disse. "A dificuldade hoje é outra, com a presença de grandes clubes. Mesmo assim acredito que dá para chegar nesse acesso", finalizou Josiel.
Amazônia Jornal
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