Por causa de dores musculares, o goleiro Alexandre Fávaro nem deixou o hotel à tarde e Dida atuou na equipe de cima. A defesa teve Cláudio Allax, Vagner, Márcio Santos e Jean; Charles Vagner, Rodrigo Pontes, Robinho e Fábio no meio-de-campo; Luciano Henrique e Héliton no ataque.
Dessa vez, Fernandes tentou um sistema mais tradicional e que tem maior intimidade por parte dos jogadores. Teoricamente, foram duas linhas de quatro e dois atacantes, ma, na verdade, foram três meias - com dois deles atuando abertos - e um atacante, Héliton, centralizado.
O técnico bicolor sabe que o trabalho até a estreia não é apenas para acertar a equipe, mas também para minimizar as diferenças de condicionamentos físicos que existem dentro do elenco. Ontem, por exemplo, a diretoria do clube entrou com a documentação de dez novos reforços na Federação Paraense de Futebol, visando a Terceirona.
'Nem eu sei que jogadores poderei utilizar. Primeiro pela regularização, segundo pelo condicionamento físico deles. Tenho um elenco desequilibrado, com jogadores como o Fábio, que está em ritmo, e outros que pouco jogaram esse ano, como o Josiel', comentou Fernandes.
O treinador reconheceu que o pouco tempo de preparação é um problema, mas que ele já estava estabelecido mesmo antes de aceitar o convite para treinar o elenco. Ele lembra que, por conta disso, apenas um teste será feito antes da competição nacional, quantidade apontada por ele como insuficiente. 'O Paysandu vai ser uma das equipes que vai começar a Série C com menos amistosos. O ideal seria pelo menos três e corremos contra o tempo. Mas, na semana da estreia, mais do que um já seria imprudente.'
Amazônia Jornal
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