A se confirmar a manutenção do mesmo time, dois jogadores permanecem na condição de armas secretas no banco de reservas: o meia Robinho e o atacante Héliton. Titulares até a segunda rodada, ambos perderam essa condição por causa de lesões que os atrapalharam nas duas semanas que antecederam o confronto com o Águia.
Para Robinho, é uma situação curiosa. Festejado por boa parte da torcida como o responsável pelas melhores atuações dentre os reforços que foram contratados para a Terceirona, ele era dado como certo como titular no domingo passado, mas o treinador preferiu promover a entrada de Thiago Potiguar por este ter treinado mais. A mesma explicação para a não entrada de Héliton.
O meia garante que, apesar de ter ficado surpreso, não considerou estranha a decisão do comandante. "Foi surpresa porque treinei entre os titulares na semana. Mas, não foi nada que tenha tirado o foco da partida", disse. "Contusões acontecem e a gente tem que estar preparados para essas coisas. Afora estou trabalhando para me recuperar. Entrei e dei meu máximo em busca do meu espaço", completou Robinho.
Para o jogador, a exemplo do que aconteceu nas três primeiras partidas, a cada uma que virá as dificuldades devem aumentar, mesmo com o time bicolor subindo de produção. Segundo Robinho, o equilíbrio deve imperar nas rodadas finais. "Na Série C não vai ter jogo fácil. Todos foram complicados. Ainda bem que estamos no topo da tabela."
Ontem Robinho aniversariou e completou 23 anos. Aproveitando a ocasião, afirmou que se pudesse escolher um presente seria algo que pudesse compartilhar com a Fiel. "São 23 anos e muito feliz por passá-lo aqui no Paysandu. Meu presente seria conseguir levar o Papão à Série B. Seria algo para ficar marcado e muito importante para minha carreira."
Retrospecto aponta equilíbrio
Se depender do retrospecto, Luverdense e Paysandu prometem fazer um duelo equilibrado, no próximo sábado, em Lucas do Rio Verde, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. Até hoje, os dois times se enfrentaram quatro vezes com uma vitória para cada lado e dois empates.
Na Série C de 2009, Verdão do Norte e Papão também fizeram parte do mesmo grupo e quem levou a melhor nos confrontos foram os matogrossenses. No primeiro turno, o clube de Lucas do Rio Verde venceu, por 3 a 2, em casa. No returno, houve empate, por 1 a 1.
Apesar disso, quem passou para a segunda fase, naquela oportunidade foi o Bicolor, que terminou a primeira fase no segundo lugar, com 12 pontos. Um a mais que o Luverdense, que acabou apenas na penúltima colocação. Nas quartas, porém, os paraenses foram eliminados pelo Icasa.
Nesta temporada, pelo menos por enquanto, quem vive a melhor situação é o Paysandu, mas por uma margem muito pequena. O Papão é o atual líder do Grupo A, com sete pontos. Um a mais que o Verdão, que ocupa a segunda posição.
Adversário é uma incógnita
Mais do que garantido entre os titulares, o volante Charles Vagner prega que o Paysandu encare o Luverdense-MT como se jogasse em casa. Ele não ignora que fora o Araguaína-TO todos os demais componentes do Grupo A têm mostrado equilíbrio, mas ressalta a posição do Papão no cenário nacional para fazer valer sua força. "Nosso pensamento é vitória a todo custo. Sabemos que serão jogos difíceis e os adversários são fortes, mas o grande é o Paysandu e temos que nos impor", disse.
Charles Vagner admite que mais uma vez o jogo será uma espécie de voo cego. Assim como foi contra o time tocantinense e o Rio Branco-AC, os jogadores não conhecem quase nada sobre o próximo adversário. "É um time desconhecido como foram todos os outros. Vai ter que ser na superação. Tem sido assim e as coisas têm acontecido".
Uma das poucas coisas que ele soube, assim como os companheiros, é que o gramado do estádio Passo das Emas está em excelente estado. Por enquanto a Série C não reservou nenhum campo ruim para o Papão.
Amazônia Jornal
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