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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

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No segundo ano consecutivo de polêmicas com o presidente Luiz Omar Pinheiro, um dos grandes símbolos da era de ouro que levou o Paysandu da Série B do Brasileirão até a vitória histórica sobre o Boca Juniors em plena Bomboneira, na Argentina, Sandro, foi desligado oficialmente do clube na manhã desta segunda-feira (31).


Em entrevista ao Portal ORM, o assessor de futebol do clube, Antônio Cláudio da Costa - o Louro -, foi enfático: 'Decidimos na reunião de hoje de manhã pelo desligamento do Sandro. Ele não faz mais parte do elenco do Paysandu', disse.

O jogador, que ainda chegou perto de viajar com o grupo rumo a São Miguel do Guamá, mas voltou atrás para conversar com a diretoria bicolor, chegou a se recusar a treinar no sábado, alegando, conforme Louro, 'não ter cabeça para trabalhar por conta dos cinco meses de salários atrasados'.

Louro, por sua vez, retrucou: 'Quando assumimos o Paysandu, o Sandro tinha uma dívida muito grande com a diretoria passada. Pagamos R$ 58 mil para ele. Se quitamos uma dívida feita na diretoria passada, por quê não pagaríamos essa? Eu já tinha conversado com ele, mas ele não voltou atrás, então... foi melhor assim'.

Sandro Gomes da Luz, de 38 anos, chegou no Paysandu em 2000, quando iniciou o tricampeonato paraense consecutivo. Já em 2001, veio o primeiro título nacional da era: a Série B. Na sequência, em 2002, o camisa 8 acumulou dois títulos com a camisa alviceleste, sendo o primeiro a Copa Norte e o segundo a extinta Copa dos Campeões. Em 2003, Sandro participou ativamente, inclusive, fazendo gol, na campanha do Papão na Libertadores da América, quando o primeiro representante do Norte na competição chegou a derrubar o imponente Boca Juniors em plena Bomboneira.


Sandro com a bola na vitória do Paysandu sobre o São Paulo por 5 x 2 no Mangueirão, em 2003, pela Série A do Brasileirão

Já na segunda passagem de Sandro pela Curuzu, o capitão passou pelo tempo de 'vacas magras' e galeria de títulos vazia. Na temporada inteira, somente o título de acmpeão paraense, que foi esquecido pela torcida após a derrota que ficou conhecida como o 'Salgueiraço' na eliminação do Bicola na Série C de 2010.

Aliás, vale lembrar que toda esta polêmica envolvendo Sandro e o presidente Luiz Omar Pinheiro começou neste jogo em que o Papão perdeu em casa para o Salgueiro (PE). LOP chegou a declarar na imprensa que o time do Paysandu estava cheio de 'mercenários' e que Sandro seria o líder destes jogadores. Após o episódio, Sandro evitou a imprensa e explicou em entrevista ao colunista do jornal O Liberal, Abner Luiz, que ficou calado porque o próprio presidente pediu para não atrapalhar a campanha eleitoral para a presidência do clube, que estava se aproximando. Um ano depois, Sandro decidiu 'soltar o verbo' e retrucou o adjetivo recebido pelo mandatário: 'Sou o único mercenário do mundo que fica cinco meses sem receber salário'.

Apesar de já estar desligado de forma oficial do Paysandu, uma conversa entre o presidente alviceleste e o jogador foi marcada para esta terça-feira (1º) com o objetivo de 'acertar a questão financeira', como explicou Louro.

Portal ORM

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