Treinador prometeu que o Paysandu não iria se intimidar fora de casa (Foto: Mário Quadros) |
No primeiro tempo Gaúcho encontrou dificuldades na marcação. Já no segundo, quando o Estrelão colocou mais um jogador no meio, então o comandante bicolor também resolveu mexer na equipe para não deixar que os donos da casa começassem a gostar do jogo. As mudanças surtiram efeito imediato e o Papão, a partir dos 20 minutos da etapa final, dominou a partida. “É uma equipe que quando ataca, ataca em bloco; quando volta, volta em bloco. Eu falei aos atletas que não íamos jogar com uma equipe em casa marcando só toque e outra fora para esperar o adversário vir para cima da gente porque podíamos tomar um gol e depois não ter tempo para consertar. Quem não arrisca não chega a lugar nenhum. Então, o Paysandu está arriscando, mas de forma consciente, bem postado lá atrás, com organização”, explica o treinador bicolor.
A filosofia de trabalho do treinador tem agradado muito aos jogadores. “A equipe toda está de parabéns. O mérito foi por conta do empenho e da determinação. Nós temos um treinador capaz de montar um esquema que deixa o time jogar bem”, elogia o meio campista Juliano.
Taticamente, a postura do Papão foi elogiável
O técnico Edson Gaúcho ostenta números positivos no comando do Paysandu. Por enquanto, são três vitórias, contra Araguaína (TO), América (RN) e Rio Branco (AC).
Na disputa de ontem, segundo o lateral direito Sidny, o Paysandu ganhou o jogo no toque de bola. Na análise do jogador, o time acertou muitos passes, sobretudo no segundo tempo, o que consequentemente desgastou o adversário, que não aguentou o ritmo imposto pelos visitantes, mas não foi apenas isso. “A armação tática da equipe também foi fundamental. Cada um procurou jogar dentro daquilo que o professor pediu. Era só fazer o que estava sendo treinado e foi o que aconteceu no jogo”, ressalta Sidny.
Para o treinador bicolor, a maior dificuldade no futebol é tomar a bola, por isso, quando o Paysandu desarmou, ontem, a equipe bicolor tocou a bola de um lado para o outro, segurou o quanto pôde, prendeu o adversário e dominou a bola com perfeição.
Diário do Pará
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