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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Info Post
Bloqueio: TRT notifica patrocinadores do Papão
O juiz trabalhista João Carlos de Oliveira Martins (6ª vara) mandou notificar os patrocinadores do Paysandu do bloqueio de 50% de todos os patrocínios em favor de Arinélson, vitorioso na Justiça do Trabalho em Belém e em Brasília. A penhora vale até a quitação de uma dívida de R$ 4.925.606,67 e contempla não só Arinelson, mas todos os reclamantes cujos processos estão em fase de execução. O ex-jogador Arinelson trabalhou discretamente na Curuzu em 2004 no período de 6 de janeiro a 13 de abril. O alto valor que ganhou está por conta da multa rescisória e dos juros. Outra dívida legitimada no Tribunal Superior do Trabalho que está para estourar é com Jóbson, atleta do clube entre 1997 e 2005.

Antes desse bloqueio, a informação era que o Tribunal Regional do Trabalho havia penhorado os patrocínios do Papão integralmente. Era uma consequência do silêncio do clube diante da proposta do Tribunal para o pagamento de R$ 50 mil mensais ao Fundo de Conciliação. Mas o documento emitido pelo TRT e encaminhado às empresas patrocinadoras do clube limita o bloqueio em 50%.


Advogados bicolores vão entrar em ação
O presidente Luis Omar Pinheiro disse ao colunista que o Paysandu está acionando o advogado Francisco Fidelis para tentar um acordo com o Tribunal Regional do Trabalho. A intenção do clube é pagar R$ 30 mil mensais até janeiro e R$ 50 mil a partir de fevereiro, como forma de fugir do bloqueio determinado pelo juiz João Carlos de Oliveira Martins. O Paysandu recebe mensalmente R$ 210 mil da Yamada, Claro, Banpará e Cerpa. A penhora atinge R$ 105 mil.

Luis Omar garante que na sua gestão já pagou cerca de R$ 8 milhões e que dos seus 164 contratados (132 jogadores e 32 para comissão técnica) nos últimos quatro anos, todos para o futebol, somente três levaram o clube à Justiça. O mais recente foi o zagueiro Cristiano Laranjeira. Sobre o débito com o elenco atual, o presidente bicolor diz que vai negociar o pagamento em parcelas para 2012. Algo em torno de R$ 1 milhão.

Portal ORM

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1 comentários:

Anônimo disse...

Não se pode esquecer dos adjetivos. Precisamos de boa informação, com qualidade e responsabilidade social

A reportagem intitulada “Jornalistas são impedidos de entrar na Curuzu e opositores preparam passeata“ (23/11) comenta a decisão do Paysandu de impedir o acesso ao Leônidas Castro por parte da imprensa da capital e ressalta alguns pontos:
1) Alguns jornalistas estavam proibidos de ter acesso às instalações para que pudessem levar aos leitores aquilo que se passa dentro do clube.
2) A decisão endereçada à parte da imprensa acaba atingindo a todos.
3) A ação de censura de ontem não foi contra nenhum órgão das Organizações Rômulo Maiorana, mas atingiu em cheio a razão dela existir que é levar a informação da melhor forma possível aos paraenses
4) A julgar pelos exemplos de anos anteriores, esse cerceamento tem prazo para acabar e não deve demorar tanto, mas que fosse apenas por um dia já seria inadmissível.
Concordo com todos os pontos elencados mas outros igualmente importantes foram omitidos.

Direito à informação sim mas não se pode esquecer dos adjetivos. Precisamos de boa informação, de informação com qualidade e responsabilidade social.
O uso responsável dos recursos naturais não se tornou um imperativo? Um produto para ser bem recebido pelo consumidor não tem que mostrar comprometimento com o meio ambiente? As campanhas de marketing não fazem questão de ressaltar isso?

Censura? O que se esconde por trás desta palavra? Uma proibição? Um impedimento? Uma repressão?
A questão não é a de se colocar acima do bem e do mal? Eu decido o que dizer, o que escrever. Sou eu quem decide o que é privado e o que é de interesse público. O outro não tem esse privilégio: é censura! Tenho o direito à livre expressão, conquanto que quem decida o que seja “livre expressão” seja eu não o outro. Não aceito nenhuma regulamentação.
A contradição é que a informação passa por órgãos de comunicação inseridos numa sociedade, num sistema político e econômico. A informação chega filtrada e selecionada de acordo com interesses. São esses grandes interesses que fazem a pauta de um órgão de comunicação.
Já na antiga Grécia, se sabia que ser justo era penoso e atraía perseguição. Ser injusto era “se dar bem” mas tinha o inconveniente de receber a reprovação da sociedade hipócrita. Então, a fórmula era: ser injusto, mas “aparecendo justo” era a fórmula para se dar bem com popularidade. Popularidade não é uma meta dos órgãos de informação?

Uma das leis de Newton diz: a cada ação corresponde uma reação igual e contrária. Os gases expelidos pelas turbinas provocam uma reação que impulsiona o avião no sentido contrário. Uma caixa apoiada no chão, faz força sobre o chão mas o chão reage igualmente fazendo uma força igual e contrária. Jesus, ensinou que se alguém recebe um tapa deve oferecer o outro lado da face. È um ensinamento revolucionário! Isso significa que a reação natural é revidar. Novamente o par ação-reação, podemos vê-lo em toda parte.
Temos o antigo e arraigado hábito de analisar as ações ou as reações separadamente esquecendo de considerar a sua mútua relação. Isso pode ocasionar análises injustas, parciais, tendenciosas, contraditórias. Bodes expiatórios!
A ação do Paysandu não foi uma reação? Por que não se aprofunda a ampla relação causa-efeito?
O artigo conclui dizendo: “como acontece sempre com a dupla Re x Pa nos últimos tempos, o final de ano com decepções tem logo outra vítima depois do próprio clube e a torcida: a informação”. Acrescentaria o efeito boomerangue: o que se lança, volta! Portanto, há outras vítimas: a credibilidade, por exemplo.
Sou Paysandu, graças a Deus!