Inicialmente marcada para ter início às 9h, a passeata só saiu da travessa do Chaco, ao lado do estádio da Curuzu, em torno de 10h30, porque alguns torcedores se atrasaram. Escoltados por uma guarnição da Polícia Militar e com o apoio da Companhia de Transportes de Belém (CTBEL), os bicolores caminharam pelas avenidas Almirante Barroso e José Malcher, passando pela travessa Doutor Moraes, até a avenida Nazaré, numa manifestação pacífica, sem qualquer tumulto.
Com bandeiras do Paysandu, alguns instrumentos de bateria, cruzes simbolizando mais um insucesso na Terceirona, narizes de palhaço, faixas e cartazes com frases de repúdio ao presidente do clube, os bicolores fizeram barulho na chegada à sede, por volta de 11h30. O grupo se instalou no local por aproximadamente meia hora. Lá, a Fiel cantou o hino do Paysandu, além de outras músicas populares predominantes nos dias de jogos. Mas, para reforçar a revolta contra os mandatários do Papão que mais uma vez não conseguiram tirar a equipe alviceleste da Série C, o grupo encerrou o protesto cantando várias músicas clamando pela saída da presidência bicolor, que tem mandato válido até janeiro de 2013.
No entanto, apesar de toda pressão exercida pela torcida, a atual administração já adiantou em outras ocasiões e voltou a repetir que vai seguir no comando do clube até o fim do período estipulado. Por mais um ano, a missão de levar o Paysandu à Série B do Campeonato Brasileiro será da situação.
Diário do Pará
1 comentários:
A passeata foi um fracasso, mostrando que a motivação principal que era atacar o Presidente (tomado como bode expiatório) era fraca demais. Outra coisa que roubou muita credibilidade foi a intensa divulgação da passeata pela mídia marrom. E, qual bicolor de verdade acredita neles?
A mídia marrom não se cansa de implicar com o Paysandu. Seria interessante contar quantas vezes, por exemplo, a palavra fracasso aparece associada ao Paysandu. Tenho a impressão que chegaria facilmente à ordem do milhar! O mais interessante é que não há no horizonte do nosso falido futebol nenhum clube que possa ser apontado como um modelo de gestão bem sucedida, de sucesso. Tuna? Independente? São Raimundo? Castanhal? Aquele do outro lado da avenida? Não estaria este último, sem serie, há 3 anos sem ganhar um turno do Parazão, fazendo amistosos caça-níquel com times amadores pelo interior do Pará? No entanto, só o Paysandu é perseguido desta forma sistemática, implacável. E, ultimamente, a metralhadora da mídia marrom enguiçou na direção do bicolor paraense e não muda de rumo. A cegueira tomou conta. Virou ataque pessoal. Obsessão com cheiro de revanchismo do tipo “agora, que estás por baixo, vais me pagar”.
A mídia marrom se coloca acima do bem e do mal, tem a cara de pau de cobrar humildade dos outros mas não pratica a humildade. É arrogante. Mas o tempo não perdoa ninguém. Mata também os abutres. A credibilidade da informação é ouro. Uma fonte de informação sem credibilidade é como político corrupto. Ninguém acredita mais.
Aprendi a ter paciência e a esperar por dias melhores. A mídia marrom não pode ser eterna! Sou feliz, sou Paysandu, Graças a Deus!
Postar um comentário