A dívida bicolor com a Justiça Trabalhista é de aproximadamente R$ 5 milhões, valor considerado pequeno em nível nacional, mas sufocante na realidade do cenário local. Curiosamente, 80% do que deve ao TRT são oriundos dos processos dos ex-jogadores Arinélson e Jóbson, ambos julgados em última instância, no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília. A outra parte da dívida consiste em salários atrasados de jogadores e funcionários.
Quanto ao outro assunto, o da venda de parte dos direitos federativos de Rafael Oliveira, o cenário que o presidente encontrou parece ter sido favorável. Os detalhes, como os valores da transação e qual seria o empresário ou grupo de empresários para a venda, ficaram entre os participantes da reunião na sede social do clube. Na explanação de Luiz Omar estiveram casos recentes de negociações que renderam lucro ao clube de 2008 para cá, casos da venda de parte dos direitos desportivos do meia Jenisson ao Atlético-PR e do atacante Moisés ao santos-SP, o empréstimo do meia Thiago Potiguar ao futebol chinês e a venda do também meia meia Fabrício ao Bursaspor, da Turquia.
Curiosamente, o único que deixou a Curuzu sem badalação foi o que teve melhor sorte. Com 20 anos, Jenisson é visto como atleta de bom futuro no time paranaense. Moisés foi emprestado ao Náutico-PE e foi devolvido após o fim da Série B do Campeonato Brasileiro. Thiago Potiguar voltou antes do fim do contrato na Ásia e hoje se encontra insatisfeito na Curuzu. Fabrício largou o futebol europeu e está sem clube atualmente.
Se conseguir negociar Rafael Oliveira até o fim dessa semana, a diretoria não só conseguirá levantar os recursos para quitar o que ainda deve dessa temporada como ficará liberada a programar 2012. Até agora, a diretoria não contratou ninguém para compor o elenco e tampouco a comissão técnica que disputará o Campeonato Paraense do ano que vem.
Amazônia Jornal
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