Bicolores encaram o Nacional, de Manaus, com pouco treino, mas com muita vontade da garotada da base

Com uma formação em que apenas dois jogadores não são da base do clube e com o mais velho entre todos tendo mal completado 22 anos, o Paysandu enfrenta hoje o primeiro grande teste no início da temporada 2012. O amistoso anterior, de duas semanas atrás, em Augusto Corrêa, contra a seleção local, ainda era com um rescaldo do que havia acontecido no trabalho anterior. Dessa vez, o olhar é adiante. Nad, efetivado como técnico, sabe que o confronto das 20 horas com o Nacional-AM também é um teste para ele, além da garotada que estará em campo em busca do espaço.

"Eles estarão vestindo a camisa do Paysandu. O jogo é importante para todos. Para eles e para mim. Eles têm que ter sabedoria para começar bem a caminhada deles no Paysandu. Vamos estar sendo analisados, por isso teremos que ter aplicação e vontade no máximo", confirmou o treinador.

Olhado friamente, o confronto com o Leão amazonense é um teste injusto, já que esse elenco vem treinando junto apenas desde segunda-feira. Se dependesse de quem entra em campo, jogando ou orientando, o amistoso provavelmente seria marcado para mais adiante, quando os treinos poderiam ser mais bem avaliados e com a presença de alguns reforços que estão com chegada marcada para a semana que vem.

Nad manteve uma base nos três coletivos que orientou nos últimos dias. De segunda-feira para cá houve apenas uma baixa, o lateral direito Cláudio Allax, que não renovou com o clube. Do meio para a frente, a formação foi sempre a mesma nos treinos. As dúvidas estão no companheiro de Tobias na zaga, entre Diego Ourém e Pablo, e na lateral esquerda, entre Bray e Cleilson.

Como deixou claro que nesse primeiro momento o condicionamento físico pode fazer diferença na escalação inicial, os dois que já estavam integrados ao elenco profissional desde o começo do ano podem levar vantagem. "Vou colocar os mais fortes, os que estejam em condições físicas de aguentar melhor o jogo. O Nacional tem uma boa movimentação, joga no 3-5-2 e tenho que armar o Paysandu para anular as jogadas deles", disse. "Vou definir amanhã (hoje), porque treinei várias situações. Para a zaga, tenho várias opções, e quem se encaixar o melhor no entrosamento deve jogar", completou Nad.

Para barrar o Naça, o técnico armou um time que aposta na movimentação de seus três homens de frente. A velocidade de Héliton e Juba aliada à força de Nenê Apeú. Uidemar Oliveira, técnico do time amazonense, deve repetir a mesma formação que iniciou a partida que terminou empatada em 1 a 1 com o Remo, anteontem. Curiosamente, as duas equipes já se esbarraram na Curuzu neste ano. Ontem, enquanto os bicolores terminavam o treino apronto, os jogadores do Leão chegavam ao Leônidas Castro para treinar.

Amazônia Jornal