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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

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A diretoria o Paysandu anunciou ontem mais um reforço para o segundo turno do Campeonato Paraense e o restante da temporada. Trata-se do meia paraense Harison, de 32 anos e que começou na base do São Paulo-SP, onde curiosamente era o titular do time sub-20 em que o reserva imediato era Kaká, hoje no Real Madri. Com passagens também por Santa Cruz-PE, Guarani-SP, Ponte Preta-SP, e Goiás-GO, o jogador tem uma larga experiência internacional, toda no futebol asiático. Ele já esteve no Japão, na Arábia Saudita e na China, onde esteve pela última vez. Segundo informações do clube paraense, ele está mantendo a forma em Goiânia (GO) e deve ser apresentado à torcida amanhã à noite na Curuzu, antes do amistoso contra o Trem-AP (ver matéria na página 28).

Também está prevista para hoje à noite a chegada de dois dos três reforços anteriormente anunciados essa semana pela diretoria bicolor. Dois porque virão apenas o centroavante Adriano Magrão e o meia Thiago Potiguar. O terceiro reforço seria o atacante Reginaldo Júnior, que seria emprestado sem ônus pelo Fortaleza-CE. Mas a repercussão da negociação não foi das melhores entre a torcida tricolor e a quantidade de protestos foi tão grande que a diretoria recuou. Por mais que os dirigentes do Papão não tenham sido informados até ontem a noite da não vinda o jogador, que vai disputar o Campeonato Cearense com a camisa do Tiradentes-CE.

O motivo dos protestos dos torcedores é que Reginaldo, que é da base do tricolor, é considerado uma promessa do clube e que precisa de mais oportunidades, mas não em um dos maiores concorrentes da Série C. Mas o diretor de futebol do Fortaleza, Jorge Mota, afirmou que o outro time cearense já havia demonstrado interesse no atacante antes do Paysandu. "O presidente do Tiradentes (sargento José Fernandes) já havia feito a proposta pra gente, antes do Paysandu. Então decidimos que o jogador iria mesmo para o Tiradentes", explicou o dirigente em entrevista ao site cearense Jangadeiro.

"Em dez dias estarei pronto para jogar", garante o jogador
Paraense da capital, Harison saiu do Paysandu aos 15 anos depois de ser o único aprovado numa peneira o São Paulo-SP em que participaram 200 garotos. Lá ele virou titular e ganhou o mundo. De família quase toda bicolor, ele lembra que o pai sempre o pedia para um dia jogar no futebol paraense, assim como irmão Hadson e o avô paterno Tavô, que defendeu a Tuna Luso. "Minha família é toda de boleiros e quase toda de bicolores também", diz. O pai faleceu há um ano e tocar no assunto ainda o emociona. Com tudo acertado com o Papão, ele revela estar prestes a concretizar um sonho. O meia garante que com dez dias de treino estará à disposição do treinador e que seu retorno aos gramados depende da transferência do futebol chinês.

 Como foi ao acerto com o Paysandu?

Foi tudo muito rápido. Sexta-feira devo chegar a Belém para me apresentar. O Campeonato Chinês acabou em novembro, assim como o Brasileiro, e cheguei até a voltar a China, mas não fiquei lá mesmo tendo mais um ano de contrato. Aconteceram algumas coisas com meu empresário de lá e resolvi rescindir o contrato. Daí houve o contato com o pessoal do Paysandu e ficou tudo acertado. Assim que começar a treinar acredito que com uns dez dias estarei à disposição do treinador.

Quais as lembranças do futebol paraense?
Saí do Paysandu quando tinha 15 anos e sempre tive vontade de vestir a camisa de novo um dia. Saí muito cedo. Ainda tenho muitos amigos em Belém, família e meus dois filhos mais velhos. Hoje em dia moro em Goiânia, mas volto pra minha cidade constantemente, sempre passo férias aí. Comecei no futsal da Adesp, onde meu pai era presidente. Depois fui para o mirim da Tuna com o Samuel Cândido, daí em 93 fui para a Curuzu. Para mim é uma conquista pessoal voltar depois de 17 anos. Perdi meu pai há um ano e ele sempre sonhou em me ver jogar em Belém. Tenho certeza que meus vizinhos bicolores do bairro do Telégrafo estão felizes com esse meu retorno.

Na Curuzu você chegou a se destacar mesmo muito novo, não?
É, eu tinha 15 anos e já treinava entre os profissionais. Mas era muito novo e nem tinha contrato. Daí meu pai me levou para a peneira do São Paulo em que fui selecionado e lá fiquei até virar profissional.

Sempre perguntam a você sobre o Kaká, que era seu reserva no sub-20?
Isso é uma coisa que todo mundo me pergunta, é até engraçado. É o seguinte, alguém tinha que sobrar. Eu sou dois anos mais velho e era o cara da vez. Além do mais ele era mais de explosão, condutor de bola, e o elenco precisava de alguém que fosse mais de criação, que é minha características. Eu sempre fiz gols porque gosto de chegar na área e cobrar faltas, o que faço até hoje, mas sou mais lembrado na armação. Ficou a amizade. Eu e o Kaká somos amigos até hoje e de vez em quando nos falamos.

O que você sabe do Paysandu atual?
Olha, eu acompanho todos os dias o futebol paraense pela Internet TV, essas coisas. Tenho acompanhado sempre os times. Sei que o Paysandu morreu na praia nos últimos anos e, pelo que sei, problemas extra campo, o que definitivamente não pode acontecer mais. Sou um cara honesto e quero para mim o mesmo tratamento. Já me incluo no elenco do Paysandu e tenho certeza que vamos ter uma excelente temporada. Conheço alguns jogadores e sei que posso contribuir com eles sendo mais um no elenco. Sei que esse ano o clube está privilegiando a base, o que é correto. Só se pode fazer o que se é capaz.

E o técnico Nad?
Olha, não é demagogia não, o Nad eu conheço mais de ver em campo quando era zagueiro do Paysandu. É um dos ídolos de infância. Curioso que esse ano outros dois ídolos da época, o Cacaio e o Charles (Guerreiro) são técnicos no Campeonato Paraense (o primeiro do Cametá e o segundo da Tuna). Eu já encontrei o Nad algumas vezes uns anos atrás em peladas de fim de ano, mas fiquei mais olhando, de longe.

Ficha
Nome: Harison da Silva Nery
Posição: Meio-de-Campo
Nascimento: 02/01/1980 (32 anos)
Cidade: Belém
 Altura: 1m75

Clubes: São Paulo-SP, Santa Cruz-PE, Urawa Reds (Japão), Vissel Kobe (Japão), Gamba Osaka (Japão), Guarani-SP, Ponte Preta-SP, União de Leiria (Portugal), Goiás-GO, Al-Ahli Jeddah (Arábia Saudita), Al-Wehda (Arábia Saudita), Sertãozinho-SP, Chengdu Blades (China) e Shenzhen Phoenix (China)

Amazônia Jornal

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1 comentários:

Jota disse...

Outro jogador em fim de carreira.O Professor aLOPrado deve pensar que o Papão é asilo...