O gramado do Mangueirão, castigado pela chuva, foi o que complicou o time do Paysandu, na opinião do técnico Lecheva. Combinando esse fator a certa sonolência da equipe, como definiu o treinador, estava explicado o baixo rendimento da equipe, principalmente do setor de criação. Restou então a Lecheva celebrar a vitória suada e vinda com uma pitada de sorte. "Nosso time é leve, é mais de toque de bola. E o gramado naquele estado fez cair o rendimento. Não criamos tanto, mas ganhamos o jogo. Em outra época, criávamos e perdíamos os jogos", disse.
Lecheva também comemorou o fato de a sorte ter virado justamente às vésperas do Re x Pa, um jogo que pode valer a liderança e até uma classificação antecipada ao time - que entrará sem desfalques, já que os pendurados se contiveram e não foram punidos com cartão amarelo. "É mais um campeonato à parte que teremos. Quando assumi no estadual disse que os três jogos seriam decisivos. Ainda bem que não perdemos nenhum jogador para esse jogo", disse.
O treinador elogiou a personalidade do volante Neto, que acertou um chute primoroso para decretar a vitória da equipe. "Ele teve coragem, até porque no lance anterior ele tentou de esquerda e errou feio. É um bom garoto, que sabe do seu potencial e da confiança que temos nele", disse.
Ao atleta, restou agradecer os elogios e a liberdade dada pelo treinador. "Ele me chamou no intervalo e disse que quando aparecesse a chance era para chutar. Esse gol mostra para ele que posso entrar e corresponder", disse Neto, confessando que a "ficha" ainda não tinha caído. Emocionado, o jogador chorou no vestiário e fez juras de amor ao clube.
Amazônia Jornal
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