Tuna e Papão é jogo para poucas testemunhas hoje

Dois últimos colocados na tabela, Tuna e Paysandu entram em campo hoje para um clássico que, apesar da tradição, mais uma vez deve se apequenar: com a partida marcada para as 15h30 em plena segunda-feira, e a venda de ingressos restrita às cadeiras, o presidente da Tuna, Fabiano Bastos, disse não acreditar que mais de três mil pessoas testemunhem a peleja. Outro aspecto inusitado da partida é o fato de os dois times serem comandados por técnicos com status de interinos e loucos por uma vitória para buscar afirmação.

Depois de brigarem indiretamente pela última vaga nas semifinais do primeiro turno, Tuna e Paysandu agora voltam ao confronto direto em situações preocupantes: a Tuna ainda não pontuou na Taça Estado do Pará e segura a lanterna do turno; o Paysandu tem um ponto e é o penúltimo colocado, tanto na classificação do segundo turno quanto no quadro geral do Campeonato Paraense. Porém, se no geral o quadro bicolor é mais grave, a vitória por 3 a 1 sobre o Espigão e a classificação antecipada na Copa do Brasil deram ao técnico Lecheva uma importante moral no início de trabalho.

O time bicolor vai a campo hoje com desfalques e indefinições: Lecheva não gostou da atuação do time no coletivo da última sexta-feira e ainda não definiu o esquema tático que deve utilizar. Duas ausências estão certas, as de Leandrinho, que cumpre suspensão automática, e Thiago Costa, com um corte ainda não cicatrizado devido a uma cotovelada no último jogo. 'Ainda não defini o modo como o time vai jogar, então não defini a escalação. Vários jogadores estão brigando pela vaga do Leandriho: Heliton, Bartola, Robinho, Djalma... Só vou definir o time na preleção', disse o treinador. Já na zaga, a disputa está polarizada: Da Silva e Pablo treinam para atuar ao lado de Douglas.

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