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sexta-feira, 13 de abril de 2012

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(Foto: Marcelo Lelis)
Não valeu o título, mas a grande vitória sobre o Sport (PE), em Recife, que culminou na classificação do Paysandu à terceira fase da Copa do Brasil pela primeira vez em sua história, fez o torcedor bicolor ir empolgado ao aeroporto recepcionar os atletas no desembarque na capital paraense.
Foi uma festa em azul e branco no Aeroporto Internacional de Belém. A recepção foi tão calorosa que chegou a interromper o fluxo de saída dos passageiros da sala doméstica, necessitando até auxílio dos seguranças bicolores para que Yago Pikachu, jogador mais festejado pelos torcedores, pudesse chegar ao ônibus do clube.
Para Douglas, zagueiro e capitão bicolor, a boa vitória sobre os pernambucanos serviu para selar a união da torcida bicolor, que andava desconfiada com o grupo. A esperança é que time e Fiel caminhem rumo aos títulos de 2012. “Eu gostei muito, foi bem legal. Os torcedores vieram nos apoiar por esse pequeno feito que nós conseguimos. Não fizemos nada por enquanto. Ainda tem muita coisa para dar, para apresentar. Estamos evoluindo a cada jogo e dia após dia, nos treinamentos”, frisa.
Mesmo em um momento bom do Paysandu, Douglas pediu paciência aos torcedores, pois o clube está passando por um processo de reestruturação e ainda tem muito o que crescer. “A torcida tem que fazer o papel dela. Tem que vaiar na hora em que tem que vaiar e tem que nos aplaudir na hora em que tem que nos aplaudir. Eu quero ver agora contra o Águia, o torcedor nos apoiando”, convoca Douglas.
O elenco bicolor saiu da capital pernambucana às 8h10 da manhã e leu nos principais jornais de Recife sobre a vitória do Papão. Mas, na imprensa de Pernambuco, o tom foi de chacota, determinando que a derrota do Leão rubro-negro não foi mérito do Paysandu, mas incompetência do próprio Sport. Douglas desabafou. “Quem pôde estar lá e acompanhou pela TV viu que o nosso time foi muito bem. Bem melhor que a equipe do Sport. Conseguimos jogar bem, conseguimos anular alguns jogadores importantes da equipe deles”, destaca.

Coração de mãe é tudo igual!
Entre os atletas recepcionados, o lateral direito Yago Pikachu, depois de ter se desvencilhando dos torcedores, recebeu um abraço forte, carinhoso e emocionado de sua mãe, a dona Madalena Suzi da Silva, no Aeroporto Internacional de Belém.
Bastante emocionada, dona Suzi, como gosta de ser chamada, revelou que no momento do abraço relembrou de todo o processo que seu filho passou nas categorias de base do Papão até chegar ao time titular. Recorda ainda o incentivo que ela e o pai de Pikachu, Carlos Augusto da Silva, prestaram ao filho. “Sem o incentivo dos pais, não tem como ir longe, né?”, aponta dona Suzi.
Quem convive com Yago diariamente sabe de sua dedicação ao futebol. Do menino preguiçoso para ir à escola e programas de família, o lateral bicolor encontrou no esporte um meio de se dedicar e ser um grande profissional na vida. “Ele dava trabalho para acordar cedo, tanto que sempre chegava atrasado à aula, por exemplo. Mas, quando eram os dias do treino, tinha vezes que quando eu percebia o Yago já tinha saído de casa”, conta a mãe.
Agora, com o sucesso do filho, Suzi já o alertou sobre o trabalho que ainda está por vir e deixa claro que nada foi conquistado. Segundo ela, o momento é de dedicação maior para que o sonho de ser um atleta promissor se realize. “Ele é um garoto muito trabalhador e esforçado. Sei que ele vai ter sucesso”, completa.
Apesar da grande performance que Pikachu vem apresentando nos jogos do Papão, Suzi, que não perde as partidas do filho em Belém, cobra. “Pensei que ele fosse oferecer o gol para mim e para a minha nora, mas não fez. Agora espero que o próximo seja para a gente”, avisa enciumada.

Leão já está domado? Então que venha o Azulão!
O alvo dos jogadores do Paysandu agora é o Paraense. Por isso, na tarde de ontem, os jogadores que não atuaram na partida de quarta-feira realizam um trabalho orientado pelo preparador físico Edmilson Prado. Depois, aconteceu um pequeno coletivo com a presença dos meias Kariri e Robinho, prováveis substitutos do meia Harison e do atacante Rafael Oliveira, que não podem atuar pelo Estadual por não estarem inscritos na competição.
Presente no apronto, o técnico Lecheva observou a movimentação de Kariri e Robinho,. Se não houver imprevistos de última hora, Kariri deve entrar na equipe na vaga deixada por Rafael Oliveira. Porém, o jogador ainda não está completamente curado de uma gastrite que o aflige há mais de 10 dias. Mesmo assim, Kariri se considera pronto para o embate contra o Águia de Marabá, amanhã, às 19h30.
“Estou bem, fazendo o tratamento para curar essa gastrite logo”, informa Kariri, na esperança de ficar logo bom.

Diário do Pará

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