domingo, 6 de maio de 2012

Devido às frustrantes tentativas de subir para a Série B nos últimos três anos, a qualquer custo, o presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, resolveu inovar e elegeu um colegiado de diretores para comandar o departamento de futebol alviceleste. Esta junta administrativa ficou responsável por gerir o futebol profissional do bicolor, conter os exageros da presidência e deixar o clube com as finanças saudáveis.
Da junta administrativa para a oportunidade aos jogadores criados na Curuzu. Em 2012, todos os atletas oriundos da base bicolor tiveram chance de jogar e tentar uma vaga entre os profissionais, algo inovador para um clube que estava acostumado a realizar contratações em massa. E com um time formado essencialmente por garotos, o Paysandu disputou o Paraense. Neste quase “Big Brother Papão”, viu-se brilhar cinco astros bicolores – Paulo Rafael, Thiago Costa, Yago Pikachu, Billy e Bartola –, enquanto outros ainda não estavam bem o suficiente para continuar. E com esses cinco jogadores criou-se uma espinha dorsal para a competição mais importante da temporada, a Série C.
Mas é claro que, com tantos jovens recém-chegados ao profissional numa equipe titular, os tropeços e a atuações inconstantes viriam. Entretanto, a diretoria tentou realizar contratações pontuais para o grupo para suprir deficiência evidente, como Da Silva, Douglas, Vanderson, Thiago Potiguar, Harisson, Adriano Magrão e Rafael Oliveira.
Porém, nem todas as contratações surtiram o efeito desejado, mas se conseguiu identificar as virtudes e os defeitos do grupo e agora, com novos jogadores que aportam, o Paysandu vai para a Série C forte, com uma equipe que mostrou o seu valor nos jogos contra o Sport (PE) e Coritiba (PR), válidos pela Copa do Brasil.

Diário do Pará

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