Assim que a delegação do Paysandu desembarcou no aeroporto de Belém, na segunda-feira, após o empate em 2 a 2 diante do Luverdense, um solitário torcedor segurava uma placa com os dizeres “Givanildo proclama o Papão na 2ª Divisão”. Era a prova de confiança conquistada pelo treinador depois do bom resultado fora de casa. Com os títulos da Copa Norte, Série B e Campeão dos Campeões, a Fiel deposita no treinador a esperança de levar o clube de volta à Segundona.
Porém, o retrospecto de Givanildo Oliveira em mais uma passagem pelo Paysandu não é dos melhores. Em três jogos ao comando do time após a demissão de Roberval Davino, o técnico conseguiu três empates, dois fora de casa (1 a 1 diante do Icasa e 2 a 2 contra o Luverdense, além de 1 a 1 jogando em Belém, com o Icasa).
Fazendo uma avaliação do atual desempenho em relação à sua última passagem pelo Papão, em 2008, durante o primeiro turno do Campeonato Paraense, Givanildo ainda precisa melhorar. Naquele ano, o comandante conseguiu vencer as três primeiras partidas no Parazão (3 a 2 sobre o São Raimundo, 1 a 0 diante do Vila Rica e 1 a 0 no jogo contra o Águia de Marabá).
O pernambucano de 64 anos já disse que ainda “chora” o empate contra o Icasa, sofrido aos 42 minutos do segundo tempo, após o time do Paysandu perder inúmeras chances de ampliar o placar. Mas Givanildo Oliveira tem a oportunidade de conquistar a primeira vitória a partir das 16h deste sábado, no Estádio Mangueirão. O adversário, Guarany de Sobral, tem o pior participação de toda a Série C, com 10 jogos, uma vitória, dois empates, sete derrotas, cinco pontos conquistados, com aproveitamento de 16,7%.
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