Apesar de quase sempre assumir em momentos de ebulição, Lecheva tem bons aproveitamentos em seus jogos. Esse ano, por exemplo, foram 13 jogos, com sete vitórias, três empates e três derrotas. A última vez que o time bicolor venceu nessa Série C foi justamente sob o comando dele, na longínqua 7ª rodada quando o Papão bateu o Cuiabá-MT por 2 a 1, no Mangueirão, dia 11 de agosto, na única partida que ele comandou na competição.
Auxiliar técnico do clube, essa não foi a primeira vez que Lecheva ouviu de um dirigente que ele estava efetivado no cargo, nas oportunidades anteriores, o discurso foi da boca para fora. Mas, dessa vez, pela quantidade pequena de jogos que o Paysandu tem pela frente, deve ser diferente. "Quando parei há dois anos a primeira conversa com o presidente foi sobre a importância de o clube ter um auxiliar técnico fixo, como os grandes clubes têm. Esse ano tem provado que essa decisão foi acertada", comenta o agora técnico.
Além da situação emergencial, pesou para que Lecheva ficasse à frente do elenco a indicação direta de Givanildo Oliveira, que quando de sua ainda mal explicada saída afirmou que a melhor saída seria a efetivação do auxiliar. "Sempre disse que ele é meu principal guru no futebol, quem mais me passou de conhecimento, como treinador e ser humano. Fiquei lisonjeado ao saber que ele depositou confiança no meu trabalho, o que só faz aumentar minha responsabilidade".
Lecheva sabe muito bem da importância do jogo de hoje à noite e confia na união dos seus comandados para que o papão consiga a virada nessa primeira fase. "Temos cinco jogos importantíssimos pela frente e vou encarar como foi das outras vezes, com naturalidade. Conheço bem o grupo e sei que ele está ao meu lado. Os jogadores sabem que o melhor para o Paysandu é o melhor para a carreira deles".
Amazônia Jornal
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