O Paysandu em si não mudou muito a maneira como vinha atuando, mas Kiros deixou de sair da área para ser um pivô quase na intermediária para escorar os chutões vindos da defesa. Ele voltou para a grande área, sendo mais uma vez uma referência para os homens de meio-campo. O jogador comentou ontem que acredita muito na classificação para a fase seguinte e na manutenção do bom momento do ataque.
O que mudou no Paysandu para que nos dois últimos jogos o desempenho fosse bem melhor?
Kiros - Não mudou muita coisa. Acho que estamos mais fortes, nos dedicando ao máximo nos treinos. A gente vinha bem, mas a bola não estava entrando, então tínhamos que fazer um algo a mais. E é essa pegada que tem que continuar para a gente seguir adiante.
Mas, teu posicionamento em campo mudou, não?
Kiros - Sim, sim. Antes eu procurava ajudar mais na marcação, saía procurando a jogada, o que não é minha característica. O Lecheva disse para eu ficar mais fixo e assim é melhor para mim. Quando não posso finalizar, ajudo os companheiros.
O que mudou no ambiente dentro da Curuzu depois desses dois jogos?
Kiros - A gente ganha mais confiança. Quando a cobrança é forte e a fase é ruim a gente fica um pouco agoniado quando chega na cara do gol. Agora, não. Agora estamos mais tranquilos. Quero manter essa sequência. Não só eu como todos os outros atacantes. A gente ganhou esse alívio depois de tanta cobrança.
A gente nota os treinos mais leves, com mais brincadeiras.
Kiros - Alegria é sempre bom. No começo a gente brincava muito, depois mudou um pouco por causa daquela fase. Esse sentimento voltou e tomara que fique até o fim para nos ajudar a chegar ao acesso.
Amazônia Jornal
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