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Vandick e Sérgio Serra fazem parte da Novos Rumos (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM) |
O GLOBOESPORTE.COM lista as principais propostas das duas correntes e começa pela plataforma de campanha da chapa “Novos Rumos”. Vandick José de Oliveira Lima tem 47 anos e é natural de Conceição do Coité, município do estado da Bahia. Ex-jogador de futebol, teve passagens por Flamengo, Joinville, Bahia e Juventude, mas só foi atingir o sucesso no esporte atuando pelo Paysandu, onde atuou entre 2001 e 2003.
No bicolor paraense, Vandick foi fundamental na conquista da Série B do Campeonato Brasileiro de 2001, marcando dois gols na final diante do Avaí. Porém, foi na Copa dos Campeões de 2002 que o atacante atingiu seu auge no Papão. Na decisão contra o Cruzeiro, fez três gols na vitória por 4 a 3, de virada, ajudando o clube a disputar, pela primeira vez, a Libertadores de 2003.
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Vandick foi um dos principais jogadores da conquista da Copa dos Campeões de 2002 (Foto: Raimundo Paccó/Arquivo) |
Interesse em ser presidente do Paysandu
- Sempre tive esse sonho desde quando parei de jogar. Esse desejo foi sendo alimentado pela própria torcida, que nos jogos me pediam para que fosse candidato. Como agora nós temos um grupo forte, que desde 2010 vem se unindo pelo Paysandu, decidi que esse era o momento. Conto com o apoio de bicolores como Raul Aguilera, César Neves, Antonio Couceiro, Asdrubal Bentes, Rui Sales, Pedro Abilio, Sergio Chermont, Alacyr Naum e Pedro Crispino.
Relação com o ex-presidente Artur Tourinho
- Não faz, nunca foi convidado e nunca participou de nenhumas das nossas reuniões.
Principais propostas da chapa "Novos Rumos"
- Temos muitas coisas para priorizar, como a construção do centro de treinamento, além da formação de um time forte para disputar o Campeonato Paraense, Copa do Brasil e Série B. Precisamos sanear o clube, que tem muitas dividas. Queremos valorizar as categorias de base.
Gestão das dívidas (Clodomir Araújo falou em nome da chapa)
- Vamos ter uma equipe dentro da chapa para cuidar disso. Só vamos poder fazer um levantamento das dívidas assim que assumirmos o clube. Além das dívidas trabalhistas, existem as dívidas fiscais, que não são pequenas. O que dificulta é a dívida na Justiça do Trabalho, que bloqueia os patrocínios. Não queremos pagar apenas juros. O exemplo correto é o que o Remo está fazendo, acordando valores, depositando e cumprindo execuções. Nos últimos anos o Paysandu fez vários acordos, não honrou, perdeu a credibilidade, por isso que hoje a sede está sendo leiloada.
Planejamento financeiro para os próximos dois anos (Sérgio Serra falou em nome da chapa)
- No próximo ano nossas receitas vão aumentar graças à Série B. Vamos ter mais visibilidade, cotas de patrocínio de televisão. Com 38 jogos televisionados, o que não vai faltar é quem queira patrocinar o Paysandu. Vamos abrir o Paysandu para todos os sócios, a razão de existir de um clube. Apenas 257 sócios proprietários votaram na eleição passada. Isso em um clube como o Paysandu representa um número pífio. Hoje não se sabe o número de sócios remidos, proprietários e nem quem são. Como se pode começar trabalhos de parcerias para fidelizar o sócio se não sabemos nem quem são? Vamos ver se até o final do ano a quantidade de sócios represente uma renda, como faz clubes do Brasil não só de Série A, mas de série B, populares como Paysandu.
Centro de treinamento
- Já temos a promessa de terreno de 50 mil metros quadrados em Benevides, que será doado pela família Aguilera. Lá já tem um campo. Ouvi falar que a prefeitura de Marituba doou um terreno ao Paysandu, mas não temos grandes informações. Esse local já tem uma piscina e uma casa que funciona como alojamento. Em três meses se Paysandu quisesse já poderia treinar no local. Mas vamos montar um projeto, buscando parceiros e patrocinadores. Será uma grande estrutura física, para o elenco profissional e divisões de base. Queremos um alojamento para receber jovens do interior, que vêm fazer testes e não tem onde ficar.
Pontos positivos da administração de Luiz Omar
- Difícil opinar. Acredito que o acesso à Série B.
Pontos negativos (Clodomir Araújo falou em nome da chapa)
- Não evoluiu em grandes partes as promessas. As propostas atuais da chapa deles são de dois anos atrás. Gestão, numero de sócios... Isso infelizmente o Luiz Omar, junto com sua equipe, não progrediu. Desde quando o Luiz Omar entrou, o Paysandu continua sendo não profissional, não tem área do marketing, não tem uma agência contratada. Tem que ter um profissional remunerado no marketing, não pode ser por abnegação. Muitas promessas que estão fazendo hoje são desde quando o Miguel Pinho era presidente. O grupo do Centenário já está no Paysandu desde a gestão do Miguel.
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Vandick, Serra e Clodomir estudam as propostas da chapa (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM) |
Manutenção do técnico Lecheva
- Ele conseguiu uma coisa que vários tentaram (acesso à Série B). Tem mérito e com certeza será dada a oportunidade, vamos manter. O Paysandu vai ter um diretor técnico, formar uma comissão para trabalhar o futebol. A ideia é que tenha três pessoas da chapa e mais um profssional remunerado, um diretor executivo que vai trabalhar em conjunto com o Lecheva.
Manutenção do atual elenco para 2013
- O Paysandu revelou jogadores, trouxe alguns de fora, mas não é plantel de Série B. Alguns bons jogadores vão ficar, mas vamos reformular. O desafio da Série B é grande. A gente estava acostumado com um tipo de competição e perdemos a referência de como disputar uma Série B, um campeonato de nível, com grandes desafios. A torcida vai querer que a gente vença o Campeonato Paraense, fomando um elenco forte, que vai ser a base para a Série B.
globoesporte.com
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