'Deixa ele. Vou fazer gol contra o Palmeiras', diz Pikachu após 'rejeição'

Jogador levou na base da descontração o fato do presidente Arnaldo Tirone possivelmente ter recuado na negociação em razão do apelido inusitado

Yago Pikachu promete marcar gol contra o
Palmeiras (Foto: Reprodução/TV Liberal)

Unhas roídas, pés tremendo... A noite da última quinta-feira não foi fácil para o lateral-direito Yago Pikachu. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o jogador ficou de fora do jogo do Paysandu contra o Icasa, que terminou com vitória dos cearenses por 2 a 1, e teve que assistir a partida pela televisão, na concentração do Estádio da Curuzu, em Belém. A revelação bicolor na temporada admite que a pressão de quem assiste é bem maior do que de quem está dentro de campo.
- É bem pior do que quando a gente está dentro do jogo, porque lá a gente não sente tanto. Aqui fora fico com uma agonia – disse.
O nervosismo só deu espaço para a descontração quando o repórter lembrou que o Palmeiras teve interesse no lateral, mas que o presidente do clube paulista, Arnaldo Tirone, e o gerente de futebol, César Sampaio, teriam recuado na negociação, pois a diretoria teria sofrido “pressão” para não contratar o atleta com apelido inusitado. Lembrando que pode enfrentar Verdão em 2013, pela Série B, Yago, rindo, disparou:
- Deixa ele (Arnaldo Tirone). Vou fazer gol contra o Palmeiras – brincou.
Yago Pikachu foi negociado por R$ 700 mil para um grupo de investidores de São Paulo. Apesar da multa rescisória do atleta ser de R$ 1,2 milhão, o Conselho Deliberativo do Paysandu aprovou a negociação por um valor inferior. Porém, o jogador pode continuar no Papão para a disputa da Segundona do próximo ano, já que a competição tem grande visibilidade. O presidente do clube, Luiz Omar Pinheiro, confirmou que existe uma cláusula na negociação de Pikachu que libera imediatamente o atleta em caso de uma proposta.
- O que sei é que meus direitos foram vendidos. Mas ainda não tenho informações de negociação com outro clube. Fico feliz pelo que fiz esse ano no Paysandu, pois me dediquei do primeiro ao último jogo, dei meu máximo. Conseguimos nosso objetivo, que era o acesso. Infelizmente não conseguimos a vaga na final, mas a equipe está de parabéns – avalia

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