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| Lecheva conseguiu levar o Paysandu para a Série B (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal) |
Lecheva está com 38 anos e assumiu o comando técnico do Paysandu pela terceira vez em 2012 no dia 14 de setembro, após o fracasso de Roberval Davino e Givanildo Oliveira, que chegaram ao Estádio da Curuzu referendados pelas conquistas do passado. Mas talvez não tinham o que Lecheva conseguiu conquistar junto ao elenco bicolor: companheirismo. Para uns, um irmão. Já para outros, um “paizão”. É assim que muita gente enxerga o treinador.
- Nós pegamos o Paysandu em uma situação difícil, onde só se falava em evitar o rebaixamento. Falei com os jogadores que nós não podíamos deixar o clube nessa situação, que eles mereciam mais, não estavam aqui à toa. Nosso grupo se destacou pela união, realmente somos uma família, e isso foi essencial para que as coisas dessem certo nesse acesso.
Lecheva esteve presente nas maiores conquistas do Paysandu ao longo dos seus 98 anos: a Série B de 2001, a Copa Norte e Copa dos Campeões de 2002, além de participar do time que disputou os dois jogos contra o Boca Juniors na Libertadores de 2003, inclusive marcando um dos gols contra os argentinos na partida de volta, em Belém.
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| Lecheva comemora a volta do Paysandu à Segundona (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal) |
Não sou muito saudosista. Vivo o momento. Tenho grandes conquistas pelo Paysandu, mas considero esse acesso o meu melhor momento no clube, pela forma como aconteceu. Mas não consegui isso sozinho. Se agora subimos, é porque todo mundo antes de mim deu sua contribuição ao time. Temos uma comissão técnica caseira, de pessoas que tem identificação com o Paysandu – avalia.
“Eu sou o cara certo pra você. Que te faz feliz e que te adora. Que enxuga seu pranto quando você chora...”. Lecheva pode até usar da modéstia e não confirmar, mas ele é o “cara” no Paysandu. O treinador certo, que fez a Fiel feliz e que enxugou as lágrimas derramadas pela torcida em seis anos de tentativa da volta à Série B. É o “cara” pela identificação com o azul celeste. Após ser carregado pelos torcedores, talvez a melodia de Roberto Carlos deve estar passando pela cabeça do comandante: “Esse cara sou eu!”.
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