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Bom relacionamento de Alexandre Fávaro com Vandick pode evitar outro processo (Foto: Mário Quadros) |
“Nós temos conhecimento dos processos que se encontram na 6ª vara, que são 15. No entanto, nós só trabalhamos por enquanto no caso do Arinelson e Jobson, para suspender o leilão e obtivemos êxito. Mas a partir do retorno do recesso judiciário, dia 7, vamos estudar todos os processos, digitalizá-los, para verificar caso a caso os valores devidos e as propostas que poderemos fazer para quitá-los”, garante o advogado Alberto Maia.
Na esfera trabalhista, os processos que mais pesam, como é de conhecimento público, são os de Arinelson e Jóbson, mas ainda há vários outros na fila “Analisando a Justiça do Trabalho, são 15 processos, os dois famosos que totalizam R$ 4,7 milhões e outros 13, que fecham pouco mais de R$ 3 milhões. Um total de R$ 8 milhões. Sabemos que alguns jogadores que atuaram em 2011 deram entrada, caso do Juliano e Bernardo. O Alexandre Fávaro já vai para o 4º acordo com o Paysandu, que não honrou nenhum. Mas pelo bom relacionamento com Vandick, espero que o clube cumpra seu papel”, garante Sérgio Serra.
A cifra de oito milhões só não condiz com toda a verdade por um detalhe, ainda existe a esfera cível. “O valor da 6ª vara nós temos, mas chegou até nós as informações de outros processos em fase de conhecimento, não entraram na fase executória. Na área cível não deixa de ser um grande problema, mas isso ficará a cargo do dr. Antônio Maciel”, termina Maia.
Papão vai lutar por uma cota maior
Quando começar o Campeonato Paraense de 2013, o Paysandu terá uma fonte a mais de renda, que recai diretamente sobre o entendimento e relação entre time e torcida. Por esse motivo, o Papão não deve vacilar. Depois do estadual, vem ai Copa do Brasil e Série B, e dessa vez terá um belo incentivo financeiro a mais para projetar uma grande campanha.
A única dúvida gira em torno dos valores que terá a receber por mérito e direito. Na última viagem ao Rio de Janeiro, a cúpula do Paysandu conversou com o diretor de competições da Confederação Brasileira de Futebol para saber mais sobre a quantia. A resposta não satisfez, mas garantiu uma reunião seguinte com o responsável direto pelo assunto. “Nós vamos voltar ao Rio, para conversar com o diretor comercial da CBF, o Reinaldo Bastos. Ele é o responsável, e quando tivermos com ele saberemos exatamente os valores que o Paysandu tem a receber”, explica Clodomir Araújo.
A princípio, o Papão estaria designado a receber cerca de R$ 1,8 milhões, mesmo valor arrecada pelos clubes do chamado “primeiro patamar”, abaixo de times como Figueirense e Ceará, numa categoria logo acima, além de Palmeiras e Sport, times que mais recebem por serem filiados ao Clube dos 13. “O Paysandu não é melhor que clube algum, mas temos uma história na Série B. Somos bicampeões, não podemos ficar na mesma situação de clubes que não tem tradição alguma”, garantiu Clodomir Jr.
“No início, poderemos sentir dificuldades sim, mas acredito que quando alcançarmos as competições nacionais, com cotas de televisão, com certeza as coisas vão melhorar para o Paysandu. Viemos preparados e temos a ajuda de muita gente que”, garante Vandick.
Diário do Pará
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