“Queria informar a todos torcedores bicolores que está quase tudo certo pra minha permanência no @papaocomorgulho pra mais uma temporada”, postou. De imediato dezenas de torcedores levantaram uma campanha com a ‘hashtag’ – símbolo usado para dar visibilidade em determinado assunto -, #FicaPikachu. Uma demonstração clara de comprometimento entre o atleta e o clube, que tem a frente na negociação o presidente eleito.
Na tarde da última terça-feira, o presidente e seus diretores, em companhia do empresário, tiveram uma reunião em um restaurante, mas pouco se sabe sobre o conteúdo do encontro. Certo mesmo só o interesse em manter o craque na Série B e do pai e procurador, Carlos Lisboa, que pleiteia para o filho uma compensação financeira sobre o valor da venda, dito em R$ 700 mil.
“Temos interesse claro em manter o Pikachu aqui. É um jogador que tem a confiança da torcida, uma grande revelação que faremos de tudo para segurá-lo aqui, com certeza. Vamos continuar as conversas para chegar num acordo”, disse o presidente pouco antes da viagem.
POTIGUAR NA CHINA!
Na ausência da cúpula alviazul, os jogadores remanescentes continuam a deixar a Curuzu. Atletas que não fazem parte dos planos para o próximo ano, mas também aqueles que vão por conta própria, exemplo do meia atacante Thiago Potiguar, que está praticamente confirmado no Oita Trinita, clube da 2ª divisão japonesa, que por coincidência foi o mesmo destino do artilheiro Robgol, quando deixou o papão em 2002.
Faltando apenas 17 dias para o término do contrato com o Paysandu, Potiguar já havia se manifestado sobre o assunto, no entanto, a relação entre as partes já estava desgastada, muito em parte pelo temperamento difícil do atleta, somado aos salários atrasados. Jogador com boa habilidade ofensiva, Potiguar fez quatro gols na Série C, ora como atacante, ora atuando no meio campo.
Há cerca de uma semana, o jogador confirmou a vontade, movida principalmente pelos atrasos salariais. “Não tenho mais interesse em ficar no clube”, revelou na época, baseado no débito que o clube insistia em não respeitar. Agora, depois de uma conversa com o presidente Vandick, o meia poderá partir para uma temporada na terra do sol nascente.
Aos 27 anos, é a segunda vez que o jogador deixa o Brasil para atuar em clubes do oriente. Iniciou carreira no Potyguar Seridoense, em 2006. O Papão surgiu na vida do atleta em 2010. Logo após sua primeira temporada em Belém, Potiguar foi emprestado para o Henan Jianye, da 1ª divisão chinesa. Sem muito êxito, retornou ao Brasil no ano seguinte, defendeu o Fortaleza e em 2012 veio para o Paysandu, onde permanece desde então.
Apesar da despedida, o jogador garante que deixa o Paysandu, mas levará consigo boas recordações da temporada vitoriosa em 2012. “Tenho um grande carinho pelo Paysandu, é um clube onde tive muitos momentos bons na carreira”, garantiu.
Diário do Pará
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